Essa característica favorece a sobrevivência dos fungos no ambiente, e ainda, contribui para sua ação patogênica quando este é causador de micoses, sejam elas sistêmicas ou superficiais. Esse comportamento duplo pode ser observado também no laboratório, uma vez que, dependendo das condições de incubação, o fungo pode ser observado em duas formas distintas de morfologia macro e microscópica". Fonte: MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia Médica. 9. ed. [S. l.]: Elservier, 2021. p. 565-573 . O comportamento dos fungos no ambiente permite que esses organismos ajam de maneira benéfica, como sua aplicação na indústria alimentícia, ou patogênica, como nos casos das micoses humanas e animais. A característica que relaciona corretamente o comportamento duplo citado anteriormente é apresentada corretamente na alternativa: Alternativas Alternativa 1: Produção de queratinase, substância capaz de clivar a queratina das células humanas permitindo que os fungos invadam mais facilmente os tecidos humanos, mas que inibe a invasão nos tecidos animais. Alternativa 2: Presença de ácidos teicoicos, que conferem rigidez, e esteróis em sua membrana plasmática, permitindo que as duas substâncias se comportem de maneira distinta conforme o ambiente colonizado pelos fungos. Alternativa 3: Ação frente aos antifúngicos, uma vez que o mecanismo de ação desses medicamentos apenas afeta a forma leveduriforme desses agentes biológicos. Alternativa 4: Apresentação de pigmentos inibidores da defesa imunológica, que estão presentes na forma leveduriforme e ausentes na forma filamentosa. Alternativa 5: A característica de dimorfismo, fazendo com que, em temperaturas próximas a 25ºC, apresentem-se como bolores, tendo bom crescimento e sobrevivência no ambiente, e que, a 35ºC, comportem-se como leveduras e exibam seus efeitos patogênicos na temperatura próxima do organismo humano.​