Este é um trecho da carta de Paulo aos Coríntios.
Pergunta: Como o amor é conceituado nela?
Ainda que eu
falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que
soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e
conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes,
e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna
para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado,
se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno;
o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo
suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos,
e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em
parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como
menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as
coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos
face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou
conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas
o maior destes é o Amor.
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