Existe. Para os donos do meio de produção tecnológica.
No processo de "uberização", ou seja, um termo pejorativo em que os donos do capital são desenvolvedores de aplicativos e utilizam de seus usuários a mão de obra que podem ser entregas, locomoção e até mesmo plataformas de ensino ou qualquer prestação de serviço.
Como o acúmulo de capital e a concentração da grande parte dos recursos produzidos pelos usuários ficam com os desenvolvedores, sabendo que até o momemnto ainda não há uma legislação trabalhista que possa fornecer direitos básicos como férias remuneradas, descanso semanal remunerado, salubridade, etc, fica evidenciado ainda mais a precarização do trabalho.
Em resumo, sem contratos de trabalho, somente com uma inscrição em aplicativo, o trabalhador ganha uma porcentagem muito pequena em relação ao que produz. Portanto a alta concentração do mais-valia fica com os desenvolvedores de aplicativos.
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Oi!
Existe. Para os donos do meio de produção tecnológica.
No processo de "uberização", ou seja, um termo pejorativo em que os donos do capital são desenvolvedores de aplicativos e utilizam de seus usuários a mão de obra que podem ser entregas, locomoção e até mesmo plataformas de ensino ou qualquer prestação de serviço.
Como o acúmulo de capital e a concentração da grande parte dos recursos produzidos pelos usuários ficam com os desenvolvedores, sabendo que até o momemnto ainda não há uma legislação trabalhista que possa fornecer direitos básicos como férias remuneradas, descanso semanal remunerado, salubridade, etc, fica evidenciado ainda mais a precarização do trabalho.
Em resumo, sem contratos de trabalho, somente com uma inscrição em aplicativo, o trabalhador ganha uma porcentagem muito pequena em relação ao que produz. Portanto a alta concentração do mais-valia fica com os desenvolvedores de aplicativos.