A estratégia adotada por Joseph Stalin para conter o avanço de Leon Trotsky foi baseada em uma série de medidas políticas e manipulações dentro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) após a morte de Lenin.
Stalin e Trotsky eram líderes proeminentes do PCUS e tinham diferentes visões sobre o socialismo e o futuro da União Soviética. Enquanto Trotsky defendia o avanço da revolução mundial e o rápido desenvolvimento do socialismo, Stalin defendia a ideia do "socialismo em um país" e a construção gradual do socialismo apenas na União Soviética.
Para conter o avanço de Trotsky, Stalin utilizou uma série de táticas políticas e manipulações. Primeiro, ele buscou consolidar seu poder dentro do partido, formando alianças com outros membros influentes e ocupando posições-chave na hierarquia do PCUS. Dessa forma, Stalin tinha controle sobre a nomeação de líderes e podia remover seus oponentes políticos, inclusive Trotsky, de posições de poder.
Além disso, Stalin buscou difamar a imagem e estigmatizar Trotsky. Ele o acusou de ser um "desviacionista de esquerda" e um "fracionista", retratando-o como uma ameaça à estabilidade do partido e às conquistas da revolução. Essa campanha difamatória visava minar a influência e a credibilidade de Trotsky perante os membros do partido e a população em geral.
Outra estratégia adotada por Stalin foi a expulsão de Trotsky do Partido Comunista e da União Soviética. Após a morte de Lenin, Stalin usou sua posição de poder para expulsar Trotsky do partido em 1927, sob a justificativa de que ele representava uma ameaça à unidade e à estabilidade do partido.
Posteriormente, em 1929, Trotsky foi exilado da União Soviética.
Em resumo, a estratégia adotada por Stalin para conter o avanço de Trotsky foi baseada em consolidar seu próprio poder, difamar a imagem de Trotsky e expulsá-lo do partido e do país. Essas ações garantiram a supremacia de Stalin dentro do PCUS e solidificaram sua visão do socialismo na União Soviética.
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A estratégia adotada por Joseph Stalin para conter o avanço de Leon Trotsky foi baseada em uma série de medidas políticas e manipulações dentro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) após a morte de Lenin.
Stalin e Trotsky eram líderes proeminentes do PCUS e tinham diferentes visões sobre o socialismo e o futuro da União Soviética. Enquanto Trotsky defendia o avanço da revolução mundial e o rápido desenvolvimento do socialismo, Stalin defendia a ideia do "socialismo em um país" e a construção gradual do socialismo apenas na União Soviética.
Para conter o avanço de Trotsky, Stalin utilizou uma série de táticas políticas e manipulações. Primeiro, ele buscou consolidar seu poder dentro do partido, formando alianças com outros membros influentes e ocupando posições-chave na hierarquia do PCUS. Dessa forma, Stalin tinha controle sobre a nomeação de líderes e podia remover seus oponentes políticos, inclusive Trotsky, de posições de poder.
Além disso, Stalin buscou difamar a imagem e estigmatizar Trotsky. Ele o acusou de ser um "desviacionista de esquerda" e um "fracionista", retratando-o como uma ameaça à estabilidade do partido e às conquistas da revolução. Essa campanha difamatória visava minar a influência e a credibilidade de Trotsky perante os membros do partido e a população em geral.
Outra estratégia adotada por Stalin foi a expulsão de Trotsky do Partido Comunista e da União Soviética. Após a morte de Lenin, Stalin usou sua posição de poder para expulsar Trotsky do partido em 1927, sob a justificativa de que ele representava uma ameaça à unidade e à estabilidade do partido.
Posteriormente, em 1929, Trotsky foi exilado da União Soviética.
Em resumo, a estratégia adotada por Stalin para conter o avanço de Trotsky foi baseada em consolidar seu próprio poder, difamar a imagem de Trotsky e expulsá-lo do partido e do país. Essas ações garantiram a supremacia de Stalin dentro do PCUS e solidificaram sua visão do socialismo na União Soviética.