Inicialmente, vemos que para o filósofo, o meio termo está na virtude.
Deste modo, para ser mais exato, a virtude aristotélica, se dá a partir do equilíbrio entre a falta e o excesso, fortalecendo a ética como um todo além de estar presente na vida do homem. Por fim, um bom exemplo da ética do meio termo é a coragem do homem que pode ser traçada como um paralelo a covardia que no caso é a ausência dessa coragem.
A ética do meio termo era a concepção aristotélica de que a virtude estaria entre dois extremos (que ele considerava vícios), sendo sempre o resultado da prudência e da temperança.
Deste modo, para agir virtuosamente - da maneira que era mais desejável - o sujeito precisaria saber se colocar entre os extremos. Se, em uma batalha, não tivesse nenhum apreço por sua própria vida e se lançasse contra perigos impossíveis, estaria cometendo um excesso - o da temeridade - e não seria virtuoso. Se, ao contrário, fosse demasiadamente ligado à vida, se recusando a lutar mesmo quando o momento era oportuno, cometeria o vício contrário, o de falta de coragem - a covardia.
A ação virtuosa seria, assim, este meio termo entre os extremos: lutar quando fosse oportuno e fugir quando fosse oportuno, situação em que o sujeito seria verdadeiramente corajoso.
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Olá!Inicialmente, vemos que para o filósofo, o meio termo está na virtude.
Deste modo, para ser mais exato, a virtude aristotélica, se dá a partir do equilíbrio entre a falta e o excesso, fortalecendo a ética como um todo além de estar presente na vida do homem.
Por fim, um bom exemplo da ética do meio termo é a coragem do homem que pode ser traçada como um paralelo a covardia que no caso é a ausência dessa coragem.
Até a próxima.
A ética do meio termo era a concepção aristotélica de que a virtude estaria entre dois extremos (que ele considerava vícios), sendo sempre o resultado da prudência e da temperança.
Deste modo, para agir virtuosamente - da maneira que era mais desejável - o sujeito precisaria saber se colocar entre os extremos. Se, em uma batalha, não tivesse nenhum apreço por sua própria vida e se lançasse contra perigos impossíveis, estaria cometendo um excesso - o da temeridade - e não seria virtuoso. Se, ao contrário, fosse demasiadamente ligado à vida, se recusando a lutar mesmo quando o momento era oportuno, cometeria o vício contrário, o de falta de coragem - a covardia.
A ação virtuosa seria, assim, este meio termo entre os extremos: lutar quando fosse oportuno e fugir quando fosse oportuno, situação em que o sujeito seria verdadeiramente corajoso.
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