No Brasil, têm sido utilizados produtos à base de Bti (Bacillus thuringiensis israelensis) em programas de controle do mosquito da dengue (Aedes aegypti)! Em 2003 a pesquisadora da Fiocruz (Recife, PE), Maria Helena Neves Lobo Silva-Filha, que trabalha com programas de controle biológico de mosquitos, estudou as interações entre as toxinas e os receptores de membrana para determinar possíveis efeitos de resistência das células aos componentes das toxinas, para determinar modos de aumentar a interação e, eventualmente, aumentar a toxicidade das proteínas e potencializar a atividade tóxica sobre as larvas. O Bti foi indicado especialmente para o controle do mosquito da dengue e dos borrachudos, pois, esse tipo de bactéria não causa efeitos negativos ao meio ambiente e, ao contrário dos inseticidas químicos, são inofensivos para os seres humanos, animais domésticos, peixes, aves, etc. Os bacilos são ingeridos pelas larvas dos mosquitos e o intestino das mesmas, sofre a ação de enzimas, se transformam em proteínas que se interligam a receptores situados nas membranas celulares e causam desarranjos nestas células, que levam à paralisia e à morte das larvas.” Fonte: Embrapa - Controle biológico de mosquitos por bactérias é tema de palestra. Disponível em https://abre.ai/f37G. (Acesso em 12 abr 2023)


A técnica de controle biológico utilizada pela pesquisadora consiste na


introdução de um parasita no ambiente da espécie que se deseja combater.

modificação do ambiente para selecionar indivíduos melhor adaptados.

competição entre os bacilos e os mosquitos para obtenção de recursos.

aplicação de inseticidas a fim de diminuir o número de indivíduos que se deseja combater.

introdução de um gene vital nas larvas, a fim de aumentar o número de indivíduos.​
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