os Xerente ou Akwe, como eles próprios se autodenominam, são falantes de língua do mesmo nome, da família Jê. São aproximadamente 3.100 indivíduos e vivem nas terras indígenas Xerente, demarcadas e homologadas, com 183 mil hectares, divididas em duas áreas: TI Funil e TI Xerente, típicas terras de cerrado, próximas à cidade de Tocantínia e na própria cidade, no estado do Tocantins.
O povo Xerente, como os demais povos indígenas da região, sofreu drástica redução de sua população devido às frentes de expansão da pecuária e dos impactos da política de fazer navegáveis os rios Araguaia e Tocantins, no século XVIII.
As terras dos Xerente estão no caminho da expansão econômica planejada para o estado do Tocantins depois da criação de sua capital, Palmas, em 1988, e do programa Avança Brasil do governo federal de 1999, além de grandes empreendimentos hídricos, como a Hidrovia Araguaia-Tocantins e, principalmente, a UHE Lajeado.
Depois de 1988 a situação demográfica, geográfica e, consequentemente, geopolítica dos Xerente vem mudando radicalmente. Com a pressão externa, geradora de conflitos internos, as aldeias foram se multiplicando e em 2007 já eram 51 distribuídas para ocupar fisicamente toda a terra e assim não a perder para invasores e especuladores.
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rs8763945
Obrigada,vc me ajudou muito.pode deixar marcarei como melhor resposta.
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Explicação:
os Xerente ou Akwe, como eles próprios se autodenominam, são falantes de língua do mesmo nome, da família Jê. São aproximadamente 3.100 indivíduos e vivem nas terras indígenas Xerente, demarcadas e homologadas, com 183 mil hectares, divididas em duas áreas: TI Funil e TI Xerente, típicas terras de cerrado, próximas à cidade de Tocantínia e na própria cidade, no estado do Tocantins.
O povo Xerente, como os demais povos indígenas da região, sofreu drástica redução de sua população devido às frentes de expansão da pecuária e dos impactos da política de fazer navegáveis os rios Araguaia e Tocantins, no século XVIII.
As terras dos Xerente estão no caminho da expansão econômica planejada para o estado do Tocantins depois da criação de sua capital, Palmas, em 1988, e do programa Avança Brasil do governo federal de 1999, além de grandes empreendimentos hídricos, como a Hidrovia Araguaia-Tocantins e, principalmente, a UHE Lajeado.
Depois de 1988 a situação demográfica, geográfica e, consequentemente, geopolítica dos Xerente vem mudando radicalmente. Com a pressão externa, geradora de conflitos internos, as aldeias foram se multiplicando e em 2007 já eram 51 distribuídas para ocupar fisicamente toda a terra e assim não a perder para invasores e especuladores.
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