A religião asteca assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza eram predominantes. Muitos dos deuses eram animas que representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia. Além disso, outras divindades tinham vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas.
Os templos religiosos dos astecas eram bastante complexos e marcava uma determinada contagem do tempo. A construção de suas pirâmides era realizada a partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinqüenta e dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que conservaram a existência do mundo.
Culinária
O milho constituía a base alimentar do povo asteca. Através do preparo dos grãos produziam panquecas que eram recheadas por grãos secos, pequenos insetos, girinos e peixes. Outro alimento bastante utilizado era o cacau de onde se extraía uma bebida chamada xocoalt, que mais tarde deu origem ao chocolate. Várias outras sementes e temperos complementavam a culinária asteca. Animais eram domesticados para o abate e o consumo, e alguns deles só faziam parte da mesa das classes mais abastadas.
Cultura
O povo asteca deu grande importância ao desenvolvimento de diversas áreas do saber. Possuíam um calendário que muito se assemelhava aos padrões utilizados na contagem feita do tempo hoje. Sua linguagem era tanto pictórica quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam de desenhos, símbolos e sons para fabricarem transmitirem uma mensagem. O desenvolvimento da escrita entre os astecas não tinha apenas um caráter funcional, muitos poemas, cantos religiosos e peças teatrais foram registradas por seu sistema de escrita.
A medicina entre os astecas era uma tarefa desempenhada por xamãs e curandeiros. Por meio de rituais e transes diagnosticavam a doença e o tratamento contra certo incomodo físico. A fitoterapia era um método recorrente na preparação de infusões, chás e pomadas destinadas aos mais variados tratamentos médicos. Por meio do conhecimento acumulado faziam sangrias, tratavam feridas, curavam cáries e doenças visuais e auditivas.
Entre os astecas também existiam arquitetos responsáveis por elaborar a construção de templos e obras públicas. Diversos palanques, rampas e represas eram elaboradas para o desenvolvimento da agricultura. Além disso, o complexo grau de elaboração arquitetônica era marcante nos templos e palácios astecas.
INCAS
Os incas, assim como diversos povos pré-colombianos, possuíam mitos de origem que explicavam, de acordo com sua visão de mundo, o surgimento da humanidade e de outras práticas do cotidiano. O historiador Nicholas J. Saunders afirma que um desses mitos incas pode ser extraído dos relatos de Garcilaso de la Vega, escritor espanhol do século XVI.
Segundo esses relatos, o Sol teve piedade dos homens por viverem de maneira inculta e incivilizada. Assim, deu instrução e conhecimento a eles, ordenando-lhes que o adorassem. Isso aconteceu quando irmãos cósmicos foram enviados à Terra para criarem locais de adoração para o Sol e para serem responsáveis diretos pela instrução e civilização da humanidade.
Existiam sacerdotes e sacerdotisas que dedicavam suas vidas à adoração dos deuses. Além dos sacerdotes, existiam pessoas que viviam como curandeiras, realizando sacrifícios. Um grupo de sacerdotisas mais conhecidas eram as acllas, mulheres escolhidas pela beleza e que viviam em voto de castidade em adoração a Inti. Outras acllas, no entanto, tornavam-se concubinas reais.
MAIAS
A primeira informação de relevância sobre a religião maia é que eles acreditavam em mais de um deus, portanto, eram politeístas. Eles, assim como outros povos mesoamericanos, consideravam que os seus deuses habitavam em um local chamado Tamoanchan, um paraíso mitológico.
Esse povo acreditava que os acontecimentos do mundo natural eram regidos por forças espirituais e pelo poder dos ancestrais. Além disso, pensava-se que os locais da natureza eram locais sagrados. As cavernas, por exemplo, eram enxergadas como portas para o mundo sobrenatural e eram lugares nos quais uma série de rituais eram realizados.
Dentro da religião maia, julgava-se que os sacrifícios humanos eram importantes para garantir que os deuses estivessem satisfeitos e garantissem o funcionamento do universo. Esse povo costumava sacrificar prisioneiros de guerra e pessoas que entregavam-se voluntariamente ao sacrifício. O arqueólogo Nicholas J. Saunders afirma que os governantes dessa sociedade organizavam milícias com o propósito único de aprisionar grandes guerreiros de cidades vizinhas para sacrificá-los.
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ASTECAS
A religião asteca assumia um caráter politeísta, onde animais e elementos da natureza eram predominantes. Muitos dos deuses eram animas que representavam algum elemento da natureza. O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia. Além disso, outras divindades tinham vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas.
Os templos religiosos dos astecas eram bastante complexos e marcava uma determinada contagem do tempo. A construção de suas pirâmides era realizada a partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinqüenta e dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que conservaram a existência do mundo.
Culinária
O milho constituía a base alimentar do povo asteca. Através do preparo dos grãos produziam panquecas que eram recheadas por grãos secos, pequenos insetos, girinos e peixes. Outro alimento bastante utilizado era o cacau de onde se extraía uma bebida chamada xocoalt, que mais tarde deu origem ao chocolate. Várias outras sementes e temperos complementavam a culinária asteca. Animais eram domesticados para o abate e o consumo, e alguns deles só faziam parte da mesa das classes mais abastadas.
Cultura
O povo asteca deu grande importância ao desenvolvimento de diversas áreas do saber. Possuíam um calendário que muito se assemelhava aos padrões utilizados na contagem feita do tempo hoje. Sua linguagem era tanto pictórica quanto hieroglífica, ou seja, utilizavam de desenhos, símbolos e sons para fabricarem transmitirem uma mensagem. O desenvolvimento da escrita entre os astecas não tinha apenas um caráter funcional, muitos poemas, cantos religiosos e peças teatrais foram registradas por seu sistema de escrita.
A medicina entre os astecas era uma tarefa desempenhada por xamãs e curandeiros. Por meio de rituais e transes diagnosticavam a doença e o tratamento contra certo incomodo físico. A fitoterapia era um método recorrente na preparação de infusões, chás e pomadas destinadas aos mais variados tratamentos médicos. Por meio do conhecimento acumulado faziam sangrias, tratavam feridas, curavam cáries e doenças visuais e auditivas.
Entre os astecas também existiam arquitetos responsáveis por elaborar a construção de templos e obras públicas. Diversos palanques, rampas e represas eram elaboradas para o desenvolvimento da agricultura. Além disso, o complexo grau de elaboração arquitetônica era marcante nos templos e palácios astecas.
INCAS
Os incas, assim como diversos povos pré-colombianos, possuíam mitos de origem que explicavam, de acordo com sua visão de mundo, o surgimento da humanidade e de outras práticas do cotidiano. O historiador Nicholas J. Saunders afirma que um desses mitos incas pode ser extraído dos relatos de Garcilaso de la Vega, escritor espanhol do século XVI.
Segundo esses relatos, o Sol teve piedade dos homens por viverem de maneira inculta e incivilizada. Assim, deu instrução e conhecimento a eles, ordenando-lhes que o adorassem. Isso aconteceu quando irmãos cósmicos foram enviados à Terra para criarem locais de adoração para o Sol e para serem responsáveis diretos pela instrução e civilização da humanidade.
Existiam sacerdotes e sacerdotisas que dedicavam suas vidas à adoração dos deuses. Além dos sacerdotes, existiam pessoas que viviam como curandeiras, realizando sacrifícios. Um grupo de sacerdotisas mais conhecidas eram as acllas, mulheres escolhidas pela beleza e que viviam em voto de castidade em adoração a Inti. Outras acllas, no entanto, tornavam-se concubinas reais.
MAIAS
A primeira informação de relevância sobre a religião maia é que eles acreditavam em mais de um deus, portanto, eram politeístas. Eles, assim como outros povos mesoamericanos, consideravam que os seus deuses habitavam em um local chamado Tamoanchan, um paraíso mitológico.
Esse povo acreditava que os acontecimentos do mundo natural eram regidos por forças espirituais e pelo poder dos ancestrais. Além disso, pensava-se que os locais da natureza eram locais sagrados. As cavernas, por exemplo, eram enxergadas como portas para o mundo sobrenatural e eram lugares nos quais uma série de rituais eram realizados.
Dentro da religião maia, julgava-se que os sacrifícios humanos eram importantes para garantir que os deuses estivessem satisfeitos e garantissem o funcionamento do universo. Esse povo costumava sacrificar prisioneiros de guerra e pessoas que entregavam-se voluntariamente ao sacrifício. O arqueólogo Nicholas J. Saunders afirma que os governantes dessa sociedade organizavam milícias com o propósito único de aprisionar grandes guerreiros de cidades vizinhas para sacrificá-los.
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