julianagoncalves
MESOPOTÂMIA Tratar das chamadas civilizações da antiguidade oriental é tratar do início da história escrita humana e é entrar em contato como povos que tinham sua (deles) sobrevivência atrelada ao usufruto da água. O grupo que se estabelecesse nas regiões mais férteis, mais próximas aos rios teria sua sobrevivência garantida. Todavia, não é estar apenas próximo a rios mas dominar a melhor técnica de exploração daqueles. Os rios Tigre, Eufrates e Nilo são peças fundamentais para o desenvolvimento dos povos da Mesopotâmia e do Egito, respectivamente.Comecemos estudando os grupos humanos que se desenvolveram na Mesopotâmia, próximos aos rios Tigre e Eufrates. Vale salientar que a “terra entre rios” teve como primeiro grupo humano o dos sumérios além dos acádios e em aproximadamente 1800 aC foi formado o I Império Babilônico, com capital na cidade de Babilônia que foi dominado em 1600 aC, pelos Assírios. Do I Império temos o código de leis que foi uma compilação de tudo o que havia sido elaborado antes e que foi organizado por Hamurábi, sexto e mais lembrado rei da Babilônia. Sob dominação assíria, comandada por Assurbanipal tivemos um império belicoso e militarista, mas também organizou a biblioteca de Nínive. O império assírio teve como marca a violência contra os inimigos, o que propagava uma verdadeira lenda sobre eles. Foi derrubado por uma força militar que reunia vários povos e que foi liderada por Nabopalasar, dando início, em 6 aC ao II Império Babilônico. O II Império Babilônico atingiu seu máximo esplendor sob Nabucodonosor, filho de Nabopalasar, momento em que a Babilônia ficou conhecida como a rainha do Oriente. Em seu governo foram dinamizadas as relações comerciais e construída uma das sete maravilhas do mundo antigo: os jardins suspensos da Babilônia. Ainda em seu governo aconteceu o Cativeiro da Babilônia. Após a morte de Nabucodonosor a desagregação e dominação por povos estrangeiros aconteceu. Economicamente a base era a agricultura irrigada seguida pelo comércio. Os templos religiosos eram os responsáveis pelo controle dessas atividades. EGITO ANTIGO Tratar de Egito Antigo é lembrar da recorrente frase do historiador grego Heródoto que afirma ser aquele local uma dádiva do rio Nilo. Este foi uma peça importante no desenvolvimento de uma das mais brilhantes civilizações que a humanidade produziu. Em uma sociedade marcada pela diferenciação entre os grupos sociais, temos os detentores dos privilégios – a família real, os sacerdotes e os escribas – e os artesãos, camponeses e escravos, que mantinham com o trabalho deles a agricultura irrigada com grandes obras, o comércio sendo a primeira marcada pela servidão coletiva no campo.Os egípcios nos legaram culturalmente um calendário solar com 360 dias, uma escrita que pode ser dividida em três tipos: hieroglífica, demótica e hierática. As pirâmides, sendo as de Gizé as mais lembradas, são exemplos do grande desenvolvimento da arquitetura e da matemática. A prática da mumificação levou ao desenvolvimento da medicina, que contava com especialistas em determinadas áreas do corpo. Politicamente a história do Egito pode ser resumida nas seguintes fases com seus acontecimentos mais importantes considerados:
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Tratar das chamadas civilizações da antiguidade oriental é tratar do início da história escrita humana e é entrar em contato como povos que tinham sua (deles) sobrevivência atrelada ao usufruto da água. O grupo que se estabelecesse nas regiões mais férteis, mais próximas aos rios teria sua sobrevivência garantida. Todavia, não é estar apenas próximo a rios mas dominar a melhor técnica de exploração daqueles. Os rios Tigre, Eufrates e Nilo são peças fundamentais para o desenvolvimento dos povos da Mesopotâmia e do Egito, respectivamente.Comecemos estudando os grupos humanos que se desenvolveram na Mesopotâmia, próximos aos rios Tigre e Eufrates. Vale salientar que a “terra entre rios” teve como primeiro grupo humano o dos sumérios além dos acádios e em aproximadamente 1800 aC foi formado o I Império Babilônico, com capital na cidade de Babilônia que foi dominado em 1600 aC, pelos Assírios. Do I Império temos o código de leis que foi uma compilação de tudo o que havia sido elaborado antes e que foi organizado por Hamurábi, sexto e mais lembrado rei da Babilônia. Sob dominação assíria, comandada por Assurbanipal tivemos um império belicoso e militarista, mas também organizou a biblioteca de Nínive. O império assírio teve como marca a violência contra os inimigos, o que propagava uma verdadeira lenda sobre eles. Foi derrubado por uma força militar que reunia vários povos e que foi liderada por Nabopalasar, dando início, em 6 aC ao II Império Babilônico. O II Império Babilônico atingiu seu máximo esplendor sob Nabucodonosor, filho de Nabopalasar, momento em que a Babilônia ficou conhecida como a rainha do Oriente. Em seu governo foram dinamizadas as relações comerciais e construída uma das sete maravilhas do mundo antigo: os jardins suspensos da Babilônia. Ainda em seu governo aconteceu o Cativeiro da Babilônia. Após a morte de Nabucodonosor a desagregação e dominação por povos estrangeiros aconteceu. Economicamente a base era a agricultura irrigada seguida pelo comércio. Os templos religiosos eram os responsáveis pelo controle dessas atividades. EGITO ANTIGO
Tratar de Egito Antigo é lembrar da recorrente frase do historiador grego Heródoto que afirma ser aquele local uma dádiva do rio Nilo. Este foi uma peça importante no desenvolvimento de uma das mais brilhantes civilizações que a humanidade produziu. Em uma sociedade marcada pela diferenciação entre os grupos sociais, temos os detentores dos privilégios – a família real, os sacerdotes e os escribas – e os artesãos, camponeses e escravos, que mantinham com o trabalho deles a agricultura irrigada com grandes obras, o comércio sendo a primeira marcada pela servidão coletiva no campo.Os egípcios nos legaram culturalmente um calendário solar com 360 dias, uma escrita que pode ser dividida em três tipos: hieroglífica, demótica e hierática. As pirâmides, sendo as de Gizé as mais lembradas, são exemplos do grande desenvolvimento da arquitetura e da matemática. A prática da mumificação levou ao desenvolvimento da medicina, que contava com especialistas em determinadas áreas do corpo. Politicamente a história do Egito pode ser resumida nas seguintes fases com seus acontecimentos mais importantes considerados: