Estou, estou na moda. É duro andar na moda,ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocála por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do Mercado [...] Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mas artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente.
ANDRADE, C. D. de. Eu, etiqueta. In: Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984.
Abordando questões próprias da realidade social contemporânea, o poema está apontando para a
(1) proteção da diversidade dos costumes étnicos de uma sociedade.
(2) padronização das escolhas pessoais em uma cultura do consumo.
(3) valorização das empresas que definem a produção de um país.
(4) preservação da criatividade em uma era de produtos tecnológicos.
(5) manifestação dos estilos que marcam o caráter de uma nação.
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alinefarias201Padronização das escolhas pessoais em uma cultura de consumo. (Resposta Certa)
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