A Educação, conta com o Censo Escolar, que fornece informações relevantes sobre a realidade da nossa Educação e, mediante a constatação de problemas são (re)pensadas as políticas educacionais. Um exemplo é o Plano Nacional de Educação de 2014 que ao verificar os dados obtidos nesse indicativo, em anos anteriores, constatou fragilidades no Ensino Médio, por isso, estabeleceu a meta 3 referente a universalização do atendimento dos jovens de 15 a 17 anos de idade, nessa etapa. O prazo para cumprir com a matricula de todos os jovens, conforme essa meta, era até 2016, mas de forma geral, temos até 2024 para cumprir com todas. Vejamos a seguir o gráfico do Censo de 2019, sobre as matrículas em escolas de Ensino Médio, no Acre, de 2015 a 2019:
Gráfico com número total de matrículas no Ensino Médio - Acre - 2015 a 2019
Fonte: Adaptado de DEED/Inep (2019, p. 29).
Descrição: a figura apresenta um gráfico de linha com o total de alunos matriculados no Ensino Médio no período de 2015 a 2019, em uma escala de 0 a 50.000 alunos no Estado do Acre. A linha indica que em 2015 houve 43.510 alunos matriculados; em 2017 teve 40.226 e 2019 o total de 38.116 matriculados.

REFERÊNCIA
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo Técnico do estado do Acre: Censo da Educação Básica 2019. Brasília, DF: Inep, 2020.

Segundo o Censo apresentado, em 2017, um ano após o prazo final do cumprimento da meta 3 do PNE (2014-2024), no Acre o Ensino Médio teve uma queda no total de matriculas em comparação com 2015 (um ano após o atual Plano ser implementado). Ao verificarmos a taxa de matrícula de 2019 essa queda permanece, sendo 12,4% menor do que o total registrado em 2015. Considerando esse contexto e os dados apresentados, analise as afirmativas a seguir:

I. Se há uma queda no número de matriculas do Ensino Médio, ainda que os dados apresentados sejam de apenas um estado brasileiro, significa que a meta não está sendo atingida, pois precisa de um aumento dessas taxas em todo o território nacional para que seja cumprida a universalização das matriculas.
II. A partir desses dados quantitativos apresentados é possível repensar as políticas educacionais, tanto a nível nacional quanto a nível regional, para que as taxas de matriculas no Ensino Médio aumente no Acre, para tanto, é preciso avaliar em termos qualitativo o motivo dessa queda para que, então, seja possível elaborar soluções políticas.
III. Como a meta 3 tinha o objetivo de matricular todos os jovens de 15 a 17 anos de idade no Ensino Médio até 2016, as taxas de matriculas deveriam aumentar ano a ano, porém, vemos que no Acre essa meta não foi atingida, pelo contrário, houve queda nas matriculas, o que exige por parte do governo e do Estado novas estratégias para que a meta possa ser atingida até o fim da vigência do PNE ou, ao menos, as taxas de matrícula comecem a aumentar.
IV. Como o Acre não está atingindo a meta de universalização do Ensino Médio, deverá desconsiderar as estratégias do Plano Nacional de Educação e formular outras políticas educacionais que não tenha relação com as taxas de matriculas, visto que o prazo para a meta 3 já foi finalizada em 2016.
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