Leia o texto abaixo, da historiadora brasileira Marina Mello e Souza, e responda às questões. Banza Congo [capital do Reino do Congo] era uma cidade do tamanho das capitais europeias da época. O manicongo vivia em construções que se destacavam das outras pelo tamanho, pelos muros que a cercavam, pelo labirinto de passagens que levavam de um edifício a outro e pelos aposentos reais que ficavam no centro desse conjunto e eram decorados de tapetes e tecidos de ráfia. [...] Além do manicongo e sua corte, moravam na cidade artesãos, comerciantes, soldados, agricultores e cativos. [...] Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele e recebendo proteção tanto para os assuntos deste mundo como para os assuntos do além. Versão das autoras elaborada com base em: MELLO E SOUZA, Marina de. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006. p. 39.
a. De que forma o fragmento do texto acima compara o reino do Congo à Europa?
b. No trecho grifado do fragmento, lemos que as aldeias recebiam proteção do manicongo “tanto para assuntos deste mundo como para assuntos do além”. Explique essa passagem com suas palavras.
a. O fragmento compara o reino do Congo às capitais europeias da época em relação ao tamanho da cidade (Banza Congo era do mesmo tamanho), ao tamanho das construções do manicongo e sua corte (que se destacavam das outras pela grandiosidade), aos muros que cercavam a cidade, ao labirinto de passagens entre os edifícios e aos aposentos reais.
b. A passagem significa que o manicongo protegia as aldeias tanto em questões terrenas quanto religiosas. Ele era responsável por garantir a segurança dos habitantes em suas vidas cotidianas (proteção contra invasores, doenças, desastres naturais etc.) e também em questões espirituais (proteção contra influências negativas, contatos com os deuses, rituais religiosos etc.). Isso mostra a importância do papel do manicongo como líder político e religioso no reino do Congo.
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Resposta:
a. O fragmento compara o reino do Congo às capitais europeias da época em relação ao tamanho da cidade (Banza Congo era do mesmo tamanho), ao tamanho das construções do manicongo e sua corte (que se destacavam das outras pela grandiosidade), aos muros que cercavam a cidade, ao labirinto de passagens entre os edifícios e aos aposentos reais.
b. A passagem significa que o manicongo protegia as aldeias tanto em questões terrenas quanto religiosas. Ele era responsável por garantir a segurança dos habitantes em suas vidas cotidianas (proteção contra invasores, doenças, desastres naturais etc.) e também em questões espirituais (proteção contra influências negativas, contatos com os deuses, rituais religiosos etc.). Isso mostra a importância do papel do manicongo como líder político e religioso no reino do Congo.