Há uma febre de aplicativos para tridimensionalizar, colorizar, animar fotos antigas e dar “vida” ao passado. Loopsie, Colorize e Deep Nostalgia são alguns deles. Todos funcionam bem. Rápidos e fáceis de usar, escondem um meticuloso trabalho com Inteligência Artificial. [...]
Estamos falando de procedimentos de aprendizado de máquina em que os algoritmos são programados para reconhecer padrões (como a geometria das linhas do rosto, os movimentos labiais e até a voz) e então transferi-los de uma imagem a outra.
[...] Basicamente são imagens produzidas com Inteligência Artificial, utilizando aprendizagem de máquina para substituir, de forma automatizada, rostos e também usar vozes humanas sincronizados com movimentos labiais e gestuais.
No caso do Deep Nostalgia, a técnica retoma os princípios do deepfake [...]. Seu algoritmo é construído com diversas redes neurais profundas, treinadas com datasets de muitos milhares de vídeos. Ao “encontrar” uma imagem inserida no aplicativo, o algoritmo busca um vídeo pré-gravado da sua base de dados e calcula um mapa de movimento para interpolar os seus pixels na foto estática. Um mapa de oclusão (os dados sobre a iluminação da imagem) “fabrica” as partes faltantes na foto, revelando dentes e a lateral da cabeça, entre outros aspectos que não estão presentes na foto original adicionada ao sistema.
a) Identifique os aspectos em comum entre as técnicas de deepfake e deep nostalgia.
b) Aponte um aspecto positivo e um negativo da crescente utilização de aplicativos de manipulação de imagens e vídeosb.
c) Considerando os avanços tecnológicos, é impossível identificar se uma imagem ou vídeo foi ou não manipulado? Explique.
a) As técnicas de deepfake e deep nostalgia compartilham o uso de algoritmos e inteligência artificial para manipular imagens, promovendo alterações automatizada de rostos, a sincronização de movimentos dos lábios e gestos, e a aplicação de efeitos visuais.
b) Aspectos positivos: melhoria na qualidade de imagens e vídeos que, por ação do tempo e das técnicas empregadas, perderam definição; ampliação da capacidade criativa e de expressão da imaginação.
Aspectos negativos: criação de imagens e vídeos falsos que são apresentados como verdadeiros, podendo gerar situações de constrangimento, desinformação, discórdia e violação de privacidade.
c) Embora os avanços tecnológicos tenham tornado as técnicas de manipulação mais sofisticadas, ainda é possível identificar sinais de manipulação se forem examinados cuidadosamente. Detalhes como a sincronia dos movimentos labiais, a qualidade da iluminação e possíveis distorções na imagem podem ser indícios de manipulação.. Além disso, é importante considerar o contexto, o conteúdo do material e verificar a fonte e a data de publicação para avaliar sua veracidade. Há ainda agências de checagens que podem ser consultadas para se certificar da veracidade de conteúdos digitais.
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Resposta:
a) As técnicas de deepfake e deep nostalgia compartilham o uso de algoritmos e inteligência artificial para manipular imagens, promovendo alterações automatizada de rostos, a sincronização de movimentos dos lábios e gestos, e a aplicação de efeitos visuais.
b) Aspectos positivos: melhoria na qualidade de imagens e vídeos que, por ação do tempo e das técnicas empregadas, perderam definição; ampliação da capacidade criativa e de expressão da imaginação.
Aspectos negativos: criação de imagens e vídeos falsos que são apresentados como verdadeiros, podendo gerar situações de constrangimento, desinformação, discórdia e violação de privacidade.
c) Embora os avanços tecnológicos tenham tornado as técnicas de manipulação mais sofisticadas, ainda é possível identificar sinais de manipulação se forem examinados cuidadosamente. Detalhes como a sincronia dos movimentos labiais, a qualidade da iluminação e possíveis distorções na imagem podem ser indícios de manipulação.. Além disso, é importante considerar o contexto, o conteúdo do material e verificar a fonte e a data de publicação para avaliar sua veracidade. Há ainda agências de checagens que podem ser consultadas para se certificar da veracidade de conteúdos digitais.
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