Kant entendia que o juízo estético não é guiado pela razão, mas pela faculdade da imaginação. Julgamos belo aquilo que nos proporciona prazer, o que não é nada lógico ou racional, mas algo subjetivo, uma vez que se relaciona ao prazer ou ao desprazer individual. No entanto, Kant também diz que “o belo é o que apraz universalmente sem conceito”, ou seja, é impossível conceituar, definir racionalmente o belo, pois, “quando se julgam objetos simplesmente segundo conceitos, toda representação da beleza é perdida”. COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia - história e grandes temas. 17. ed. 2013. p. 300. (Adaptado)
Com base no texto e no que foi estudado sobre o assunto, é incorreto afirmar que. A. o belo é considerado belo quando traz consigo um prazer que é universal, uma vez que essa sensação é algo que atinge todo ser humano. B. o conceito de belo é não lógico, pois não o definimos racionalmente. C. o juízo estético de Kant é subjetivo: não é julgado pela razão, mas pela imaginação. D. conceituar algo como belo é falho, uma vez que beleza está além de conceitos e de definições, segundo a concepção kantiana. E. o belo é apenas aquilo que nos é subjetivo, uma vez que o sentimento de prazer e de desprazer é algo muito pessoal.
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MarceloZuffo
A resposta incorreta é a A. Kant diz que o julgamento do belo é algo subjetivo, por tanto não existe uma definição que abrange o que pode ser o belo para todos (pois o que é belo para um, não é para o outro), portanto a beleza traz consigo algo que nos proporciona prazer, mas não é um prazer universal (como afirma a alternativa A), é um prazer subjetivo, devido sua natureza, portanto a sensação atinge todo ser humano, mas não do mesmo jeito, e não pelas mesmas coisas, portanto essa sensação que atinge o homem (que é o prazer), dependendo do quem é afetado, proporciona prazer de maneiras distintas, o que invalida a alternativa A
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Kant diz que o julgamento do belo é algo subjetivo, por tanto não existe uma definição que abrange o que pode ser o belo para todos (pois o que é belo para um, não é para o outro), portanto a beleza traz consigo algo que nos proporciona prazer, mas não é um prazer universal (como afirma a alternativa A), é um prazer subjetivo, devido sua natureza, portanto a sensação atinge todo ser humano, mas não do mesmo jeito, e não pelas mesmas coisas, portanto essa sensação que atinge o homem (que é o prazer), dependendo do quem é afetado, proporciona prazer de maneiras distintas, o que invalida a alternativa A