ME AJUDAA POR FAVOOOOR Reescrita e análise do poema :motivo- Cecilia Meireles Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifi co, se permaneço ou me desfaço, – não sei, não sei. Não sei se fi co ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa rimada. E um dia sei que estarei mudo: – mais nada Cecília Meireles
poema “Motivo”, de Cecília Meireles, o uso do tempo presente indica a valorização do instante, do momento. O eu lírico nos diz que o mais importante é a plenitude da vida no agora. É quase um aviso, mostra que não se apega ao passado ou ao futuro, pois a vida é boa no presente. Nele, há quatro estrofes de quatro versos. Na primeira estrofe, o eu lírico afi rma que o instante existe e por isso canta, sua vida não precisa de algo a mais nada para fi car completa e termina dizendo que não se considera alegre nem triste e, sim, poeta. Já, nas próximas duas estrofes, diz que não sente gozo nem tormento, que aproveita sua vida como um vento atravessando noites e dias e comenta também que, para ela, não importa se vai permanecer ou se desfazer, sua vida já está completa. Por fi m, na última estrofe, conclui, falando que a canção é tudo e, quando o dia em que ela fi cará muda chegar, o poema irá sobreviver. Para expressar suas ideias, a poetisa empregou várias fi guras de linguagens: a antítese no terceiro verso “Não sou alegre, nem sou triste”, no sexto verso “não sinto gozo nem tormento”, no nono verso “Se desmorono ou se edifi co”, no décimo verso “se permaneço ou me desfaço” e no décimo primeiro e segundo versos “fi co ou passo”; a metáfora, no sétimo e oitavo versos, “Atravesso noites e dias no vento”; a hipérbole no décimo quarto verso, “Tem sangue e
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poema “Motivo”, de Cecília Meireles, o uso do tempo presente indica a valorização do instante, do momento. O eu lírico nos diz que o mais importante é a plenitude da vida no agora. É quase um aviso, mostra que não se apega ao passado ou ao futuro, pois a vida é boa no presente. Nele, há quatro estrofes de quatro versos. Na primeira estrofe, o eu lírico afi rma que o instante existe e por isso canta, sua vida não precisa de algo a mais nada para fi car completa e termina dizendo que não se considera alegre nem triste e, sim, poeta. Já, nas próximas duas estrofes, diz que não sente gozo nem tormento, que aproveita sua vida como um vento atravessando noites e dias e comenta também que, para ela, não importa se vai permanecer ou se desfazer, sua vida já está completa. Por fi m, na última estrofe, conclui, falando que a canção é tudo e, quando o dia em que ela fi cará muda chegar, o poema irá sobreviver. Para expressar suas ideias, a poetisa empregou várias fi guras de linguagens: a antítese no terceiro verso “Não sou alegre, nem sou triste”, no sexto verso “não sinto gozo nem tormento”, no nono verso “Se desmorono ou se edifi co”, no décimo verso “se permaneço ou me desfaço” e no décimo primeiro e segundo versos “fi co ou passo”; a metáfora, no sétimo e oitavo versos, “Atravesso noites e dias no vento”; a hipérbole no décimo quarto verso, “Tem sangue e