R: O título do texto é "Protesto", o que já indica que o tema principal é a manifestação de um posicionamento crítico ou de uma insatisfação com alguma situação.
02) O que seriam "palavras de fogo"?
R: "Palavras de fogo" é uma expressão que indica palavras ditas com grande intensidade, força e convicção, que visam incendiar ou mobilizar as pessoas.
03) Circule no texto os vocativos, explicando o seu raciocínio.
R: Os vocativos são "Senhores" e "Irmão". "Senhores" é utilizado para se dirigir a uma audiência, a um grupo de pessoas que são alvos do discurso, e "Irmão" é uma forma mais próxima e intimista de se dirigir a alguém, indicando uma certa solidariedade e proximidade.
04) Copie do texto dois pares de antitese, justificando:
R: Exemplos de antíteses no texto são "mentiras ouropéis nada / nada me fará calar" e "sou eu quem grita / sou eu meu irmão aquele / que viveu na prisão / que trabalhou na prisão / que sofreu na prisão". As antíteses destacam contrastes entre ideias, palavras ou imagens, criando um efeito de tensão e de contraposição.
05) Quem seriam os "senhores" a que o eu lírico tanto se dirige? E os "irmãos"?
R: Os "senhores" a que o eu lírico se dirige podem ser interpretados como uma elite dominante, um poder estabelecido que é alvo do protesto. Já os "irmãos" são aqueles que compartilham da mesma condição social, histórica ou política, e que podem se identificar com a mensagem do poema.
6) Interprete o verso destacado no texto, explicando bem:
R: O verso "Invisíveis, mas existentes / Nos braços no pensamento / Nos passos nos sonhos na vida / De cada um dos que vivem" indica a presença de grilhões e correntes que não são visíveis, mas que afetam a vida das pessoas de diversas formas. Essas amarras podem estar presentes nas relações sociais, nas estruturas de poder, nas limitações impostas pela sociedade, entre outros aspectos.
07) Explique a importância das interrogações para o contexto.
R: A importância do texto está em dar voz e visibilidade a uma luta por justiça social e por igualdade, denunciando as injustiças e as violências que são sofridas por aqueles que são marginalizados e oprimidos. Através da poesia, o texto busca sensibilizar o leitor para essa realidade e despertar a consciência crítica em relação a essas questões.
08) Você concorda que "a justiça ainda não chegou"? Por quê?
R: Em relação ao poema "Protesto" de Carlos de Assumpção, a frase "a justiça não chegou" expressa uma sensação de injustiça e exclusão social sentida pelo poeta, que denuncia a falta de equidade e direitos para as pessoas negras.
09) Transcreva do poema versos que remetem à escravidão:
R: Versos que remetem à escravidão são: "Sobre grilhões e correntes/ Que no passado eram visíveis/Sobre grilhões e correntes/ Que no presente são invisíveis", "Sou eu aquele que sendo homem/ Foi vendido pelos homens/ Em leilões em praça pública", "Sou eu aquele que plantara/ Os canaviais e cafezais/ E os regou com suor e sangue".
10) Que critica social o texto faz? Explique-a, dizendo como fazer para combater tal problemática:
R: O poema faz uma crítica social à exclusão, desigualdade e racismo sofridos pela população negra, que foi historicamente escravizada e explorada no Brasil. O autor denuncia a falta de reconhecimento e valorização da contribuição dos negros para a construção do país, bem como a persistência das desigualdades sociais e econômicas que ainda afetam essa parcela da população. Para combater tal problemática, é necessário que haja políticas públicas efetivas para a promoção da igualdade racial, além de um esforço conjunto da sociedade para combater o racismo em todas as suas formas.
11) Por que o sangue dos avós são "gritos de rebeldia"? Posicione-se sobre isso
R: A frase "o sangue dos meus avós que corre nas minhas veias são gritos de rebeldia" remete à ideia de que as lutas e resistências dos antepassados negros continuam presentes no corpo e na voz do poeta, que herda a força e a determinação daqueles que lutaram contra a opressão e a escravidão. A expressão "gritos de rebeldia" sugere a ideia de que o sangue dos antepassados clama por justiça e igualdade, e que essa luta deve ser continuada pelas gerações seguintes.
12) Copie do texto uma passagem que revela que a abolição não serviu para muita coisa, dando a sua opinião sincera sobre isso:
R: A passagem que revela que a abolição não serviu para muita coisa é: "Foi um cavalo de Tróia/ A liberdade que me deram/ Havia serpentes futuras/ Sob o manto do entusiasmo". O autor sugere que a abolição da escravidão não foi acompanhada de medidas efetivas para a integração dos negros na sociedade, o que resultou em uma continuidade da exclusão e desigualdade social. A frase "havia serpentes futuras" sugere que os negros foram enganados e que ainda enfrentariam muitos obstáculos no caminho da igualdade.
13) Com que intenção o autor menciona a expressão "Cavalo de Tróia"?
R: O autor menciona a expressão "Cavalo de Tróia" com a intenção de mostrar que a liberdade dada a ele foi ilusória e que, por trás da aparente generosidade, havia algo ruim ou perigoso que se escondia.
14) Explique a passagem "o alicerce da nação", posicionando-se sobre ela:
R: A passagem "o alicerce da nação" mostra que o autor, mesmo tendo sido marginalizado e explorado, contribuiu para o desenvolvimento do país. A imagem do alicerce sugere que seu trabalho e sofrimento foram a base sobre a qual a nação foi construída. No entanto, também é possível entender a passagem como uma crítica à sociedade que construiu seu progresso em cima da opressão e exploração de pessoas como o autor.
15) Você acha que na passagem "sofrera mil torturas" existe ou não uma hipérbole? Justifique sua resposta:
R: Sim, a passagem "sofrera mil torturas" apresenta uma hipérbole, pois é pouco provável que alguém tenha realmente sofrido tantas torturas assim. No entanto, a hipérbole serve para reforçar o sofrimento extremo que o autor passou.
16) Transcreva do texto um trecho que revela fortemente o desejo de igualdade.
R: "Eu não quero mais viver / No porão da sociedade / Não quero ser marginal / Quero entrar em toda parte / Quero ser bem recebido / Basta de humilhações / Minh'alma já está cansada / Eu quero o sol que é de todos / Quero a vida que é de todos".
17) Copie da poesia três comparações, explicando a que elas se referem e a expressividade nelas presentes:
R: "Senhores / Eu fui enviado ao mundo / Para protestar / Mentiras ouropéis nada / Nada me fará calar / Senhores / [...] Sobre grilhões e correntes / Que no presente são invisíveis / Invisíveis, mas existentes / Nos braços no pensamento / Nos passos nos sonhos na vida / De cada um dos que vivem / Juntos comigo enjeitados da Pátria".
18) Que mensagem o texto transmite? Comente:
R: O texto transmite uma mensagem de protesto e denúncia contra a injustiça, a opressão e a marginalização sofridas pelos negros ao longo da história. O poema retrata a luta dos afrodescendentes por igualdade, liberdade e justiça social, destacando as suas contribuições para o desenvolvimento do país, mas também os seus sofrimentos, dores e privações. Através da voz do poeta, o texto denuncia a violência e a discriminação que ainda prevalecem na sociedade e afirma a necessidade de lutar por mudanças e conquistar um lugar digno e respeitoso na sociedade. O poema também traz a ideia de que a luta pela liberdade e pelos direitos humanos é uma luta constante e que não deve ser abandonada.
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01) Justifique o titulo do texto em questão
R: O título do texto é "Protesto", o que já indica que o tema principal é a manifestação de um posicionamento crítico ou de uma insatisfação com alguma situação.
02) O que seriam "palavras de fogo"?
R: "Palavras de fogo" é uma expressão que indica palavras ditas com grande intensidade, força e convicção, que visam incendiar ou mobilizar as pessoas.
03) Circule no texto os vocativos, explicando o seu raciocínio.
R: Os vocativos são "Senhores" e "Irmão". "Senhores" é utilizado para se dirigir a uma audiência, a um grupo de pessoas que são alvos do discurso, e "Irmão" é uma forma mais próxima e intimista de se dirigir a alguém, indicando uma certa solidariedade e proximidade.
04) Copie do texto dois pares de antitese, justificando:
R: Exemplos de antíteses no texto são "mentiras ouropéis nada / nada me fará calar" e "sou eu quem grita / sou eu meu irmão aquele / que viveu na prisão / que trabalhou na prisão / que sofreu na prisão". As antíteses destacam contrastes entre ideias, palavras ou imagens, criando um efeito de tensão e de contraposição.
05) Quem seriam os "senhores" a que o eu lírico tanto se dirige? E os "irmãos"?
R: Os "senhores" a que o eu lírico se dirige podem ser interpretados como uma elite dominante, um poder estabelecido que é alvo do protesto. Já os "irmãos" são aqueles que compartilham da mesma condição social, histórica ou política, e que podem se identificar com a mensagem do poema.
6) Interprete o verso destacado no texto, explicando bem:
R: O verso "Invisíveis, mas existentes / Nos braços no pensamento / Nos passos nos sonhos na vida / De cada um dos que vivem" indica a presença de grilhões e correntes que não são visíveis, mas que afetam a vida das pessoas de diversas formas. Essas amarras podem estar presentes nas relações sociais, nas estruturas de poder, nas limitações impostas pela sociedade, entre outros aspectos.
07) Explique a importância das interrogações para o contexto.
R: A importância do texto está em dar voz e visibilidade a uma luta por justiça social e por igualdade, denunciando as injustiças e as violências que são sofridas por aqueles que são marginalizados e oprimidos. Através da poesia, o texto busca sensibilizar o leitor para essa realidade e despertar a consciência crítica em relação a essas questões.
08) Você concorda que "a justiça ainda não chegou"? Por quê?
R: Em relação ao poema "Protesto" de Carlos de Assumpção, a frase "a justiça não chegou" expressa uma sensação de injustiça e exclusão social sentida pelo poeta, que denuncia a falta de equidade e direitos para as pessoas negras.
09) Transcreva do poema versos que remetem à escravidão:
R: Versos que remetem à escravidão são: "Sobre grilhões e correntes/ Que no passado eram visíveis/Sobre grilhões e correntes/ Que no presente são invisíveis", "Sou eu aquele que sendo homem/ Foi vendido pelos homens/ Em leilões em praça pública", "Sou eu aquele que plantara/ Os canaviais e cafezais/ E os regou com suor e sangue".
10) Que critica social o texto faz? Explique-a, dizendo como fazer para combater tal problemática:
R: O poema faz uma crítica social à exclusão, desigualdade e racismo sofridos pela população negra, que foi historicamente escravizada e explorada no Brasil. O autor denuncia a falta de reconhecimento e valorização da contribuição dos negros para a construção do país, bem como a persistência das desigualdades sociais e econômicas que ainda afetam essa parcela da população. Para combater tal problemática, é necessário que haja políticas públicas efetivas para a promoção da igualdade racial, além de um esforço conjunto da sociedade para combater o racismo em todas as suas formas.
11) Por que o sangue dos avós são "gritos de rebeldia"? Posicione-se sobre isso
R: A frase "o sangue dos meus avós que corre nas minhas veias são gritos de rebeldia" remete à ideia de que as lutas e resistências dos antepassados negros continuam presentes no corpo e na voz do poeta, que herda a força e a determinação daqueles que lutaram contra a opressão e a escravidão. A expressão "gritos de rebeldia" sugere a ideia de que o sangue dos antepassados clama por justiça e igualdade, e que essa luta deve ser continuada pelas gerações seguintes.
12) Copie do texto uma passagem que revela que a abolição não serviu para muita coisa, dando a sua opinião sincera sobre isso:
R: A passagem que revela que a abolição não serviu para muita coisa é: "Foi um cavalo de Tróia/ A liberdade que me deram/ Havia serpentes futuras/ Sob o manto do entusiasmo". O autor sugere que a abolição da escravidão não foi acompanhada de medidas efetivas para a integração dos negros na sociedade, o que resultou em uma continuidade da exclusão e desigualdade social. A frase "havia serpentes futuras" sugere que os negros foram enganados e que ainda enfrentariam muitos obstáculos no caminho da igualdade.
13) Com que intenção o autor menciona a expressão "Cavalo de Tróia"?
R: O autor menciona a expressão "Cavalo de Tróia" com a intenção de mostrar que a liberdade dada a ele foi ilusória e que, por trás da aparente generosidade, havia algo ruim ou perigoso que se escondia.
14) Explique a passagem "o alicerce da nação", posicionando-se sobre ela:
R: A passagem "o alicerce da nação" mostra que o autor, mesmo tendo sido marginalizado e explorado, contribuiu para o desenvolvimento do país. A imagem do alicerce sugere que seu trabalho e sofrimento foram a base sobre a qual a nação foi construída. No entanto, também é possível entender a passagem como uma crítica à sociedade que construiu seu progresso em cima da opressão e exploração de pessoas como o autor.
15) Você acha que na passagem "sofrera mil torturas" existe ou não uma hipérbole? Justifique sua resposta:
R: Sim, a passagem "sofrera mil torturas" apresenta uma hipérbole, pois é pouco provável que alguém tenha realmente sofrido tantas torturas assim. No entanto, a hipérbole serve para reforçar o sofrimento extremo que o autor passou.
16) Transcreva do texto um trecho que revela fortemente o desejo de igualdade.
R: "Eu não quero mais viver / No porão da sociedade / Não quero ser marginal / Quero entrar em toda parte / Quero ser bem recebido / Basta de humilhações / Minh'alma já está cansada / Eu quero o sol que é de todos / Quero a vida que é de todos".
17) Copie da poesia três comparações, explicando a que elas se referem e a expressividade nelas presentes:
R: "Senhores / Eu fui enviado ao mundo / Para protestar / Mentiras ouropéis nada / Nada me fará calar / Senhores / [...] Sobre grilhões e correntes / Que no presente são invisíveis / Invisíveis, mas existentes / Nos braços no pensamento / Nos passos nos sonhos na vida / De cada um dos que vivem / Juntos comigo enjeitados da Pátria".
18) Que mensagem o texto transmite? Comente:
R: O texto transmite uma mensagem de protesto e denúncia contra a injustiça, a opressão e a marginalização sofridas pelos negros ao longo da história. O poema retrata a luta dos afrodescendentes por igualdade, liberdade e justiça social, destacando as suas contribuições para o desenvolvimento do país, mas também os seus sofrimentos, dores e privações. Através da voz do poeta, o texto denuncia a violência e a discriminação que ainda prevalecem na sociedade e afirma a necessidade de lutar por mudanças e conquistar um lugar digno e respeitoso na sociedade. O poema também traz a ideia de que a luta pela liberdade e pelos direitos humanos é uma luta constante e que não deve ser abandonada.