No último dia 08 comemoramos o Dia Internacional da Mulher. A data nasceu após uma série de manifestações feministas por melhores condições de trabalho no século XX, e é celebrada até hoje para lembrar das conquistas das mulheres ao longo da história rumo à igualdade de gênero, e para não esquecermos o quanto ainda temos a conquistar.
Uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial em 2018 mostra que serão necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e na política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para chegarem ao fim.
Para a historiadora e doutora em história política Angélica Ferrarez, o processo de empoderamento feminino passa pela educação e pela comunicação. Foi apenas em 1827, a partir da Lei Geral é que as mulheres foram autorizadas a ingressar nos colégios e a estudar além da escola primária. Mas somente em 1852 foi lançado um jornal editado por mulheres e direcionado para elas, o ‘Jornal das Senhoras’. O veículo, entretanto, afirmava que as pessoas do sexo feminino não deveriam executar afazeres do lar.
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No último dia 08 comemoramos o Dia Internacional da Mulher. A data nasceu após uma série de manifestações feministas por melhores condições de trabalho no século XX, e é celebrada até hoje para lembrar das conquistas das mulheres ao longo da história rumo à igualdade de gênero, e para não esquecermos o quanto ainda temos a conquistar.
Uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial em 2018 mostra que serão necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho. Em outros segmentos, como educação, saúde e na política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para chegarem ao fim.
Para a historiadora e doutora em história política Angélica Ferrarez, o processo de empoderamento feminino passa pela educação e pela comunicação. Foi apenas em 1827, a partir da Lei Geral é que as mulheres foram autorizadas a ingressar nos colégios e a estudar além da escola primária. Mas somente em 1852 foi lançado um jornal editado por mulheres e direcionado para elas, o ‘Jornal das Senhoras’. O veículo, entretanto, afirmava que as pessoas do sexo feminino não deveriam executar afazeres do lar.