“Nesse período, o Brasil alcançou taxas médias de crescimento muito elevadas e sem precedentes, que decorreram em parte da política econômica então implementada principalmente sob a direção do ministro da Fazenda Antônio Delfim Netto, mas também de uma conjuntura econômica internacional muito favorável. Esse período, e por vezes de forma mais restrita o período 1968-73, passou ser conhecido como o do “milagre econômico brasileiro”, usando-se terminologia anteriormente aplicada a fases de rápido crescimento econômico no Japão e em países europeus” (p. 213). LAGO, Luiz A. C. AA Retomada do Crescimento e as distorções do “Milagre”, 1967-1974. In.: ABREU, Marcelo de Paiva (org.). A Ordem do Progresso: dois séculos de política econômica no Brasil. 2ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: I. O Milagre Econômico é fruto, em parte, das reformas promovidas pelo PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo), que reduziram a inflação e solucionaram gargalos estruturais da economia, especialmente as condições de financiamento e crédito para investimento. II. O setor industrial avançou muito no período, graças ao I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), plano de investimentos focado na infraestrutura e em setores que exigiam a produção de bens industriais de maior valor agregado, como o aço. III. Tem fim com a Crise do Petróleo de 1973, um insumo essencial para o processo industrial e econômico do país, cujo aumento abrupto em quatro vezes seu preço prejudicou fortemente a continuidade dos avanços na indústria, que então retrocedeu ao período de JK.
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