No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do rio Paraíba. Nos tempos da escravidão, a poesia metafórica do jongo permitiu que os praticantes da dança se comunicassem por meio de pontos que os capatazes e senhores não conseguiam compreender. Sempre esteve, assim, em uma dimensão marginal na qual os negros falam de si, de sua comunidade, através da crônica e da linguagem cifrada.
De acordo com o texto, o jongo era, para os escravizados, uma forma de:
A Resistência pacífica.
B Trabalho remunerado.
C Poesia genuinamente brasileira.
D Dança que servia como entretenimento para os senhores.