No ensaio O narrador, Walter Benjamin nos chama atenção para a articulação da arte narrativa à memória. Segundo o filósofo, para contar suas histórias, o narrador recorre ao acervo das experiências que lhe constituem como ser-no-mundo. Nesse sentido, a memória exprime o ethos como dimensão comunicante entre o sujeito e o mundo, entre saber e não-saber. A memória faz da experiência do vivido a substância mesma de que se constitui a história.
De acordo com Walter Benjamin, a memória:
I designa a competência que confere inteligibilidade, sentido e valor à experiência.
II indica a habilidade de recordação do passado a partir da linearidade temporal dos fatos.
III permite que o sujeito se aproprie do curso da história, transitando entre o passado e presente.
IV caracteriza o processo de rememoração que limita o passado ao tempo do acontecimento.
V representa o passado como imagem do presente e reflexão que o homem faz sobre o seu lugar no mundo.
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Resposta:
I III
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