O consumismo é um fenômeno típico das economias capitalistas, sendo que desde seu surgimento o capitalismo revela-se como um modo de produção internacional. Um processo de amplas proporções que, ultrapassando fronteiras geográficas, históricas, culturais e sociais, influencia feudos e cidades, nações e nacionalidades, culturas e civilizações. Ao longo de sua história, desde o século XVI, teve seus centros dinâmicos e dominantes na Holanda, na Inglaterra, na França, na Alemanha, nos Estados Unidos, no Japão, em outras nações e em qualquer caso sempre ultrapassou fronteiras de todos os tipos. Mais do que isso, sempre recobriu, deslocou, dissolveu, recriou ou inventou fronteiras (SANTOS, 2006).

SANTOS, E. A. A. O consumismo como um novo iluminismo: a panacéia do consumo na contemporaneidade. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.

De acordo com as discussões feitas na disciplina e o texto apresentado anteriormente, assinale a alternativa que corresponda à influência do consumo na sociedade contemporânea.
Alternativa 1:
A necessidade de se reafirmar em uma sociedade capitalista, faz com que os indivíduos busquem o consumo impulsivo, considerando que o "ser" está atrelado ao "ter".

Alternativa 2:
Assim como o consumismo, o sistema econômico cria padrões recorrentes de crescimento e recessão, o que tem conduzido grandes contingentes de trabalhadores a elevados períodos de desemprego.

Alternativa 3:
O consumo é um sistema econômico no qual os meios de produção são predominantemente privados, seu principal incentivo é a obtenção de lucro e seu funcionamento é determinado principalmente pelas leis do mercado.

Alternativa 4:
O resultado do consumo por meio da iniciativa pública e a maximização dos lucros continuam sendo suas principais características e o governo exerce forte regulação na atividade econômica. Sem restrições, as empresas, em busca da ampliação de seus lucros, podem lesar os consumidores, prejudicar a saúde de seus empregados e fraudar seus investidores.

Alternativa 5:
O consumo moderno não estabelece normas para se viver em sociedade, não protege o direito do consumidor, não regulamenta as relações entre empresas e, muitas vezes, não monitora os preços, tirando assim, uma importante função do Estado, que é a regulamentação para o surgimento de monopólios, ou seja, o controle do mercado por um pequeno número de empresas.
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