O contexto em que trabalhamos é fundamental para se utilizar as bases e saberes da Comunicação Não-Violenta (CNV). Isso ocorre porque julgamentos, críticas, diagnósticos e interpretações dos outros são expressões alienadas de nossas próprias necessidades e valores. Quando os outros ouvem críticas, tendem a investir sua energia na autodefesa ou no contra ataque. E o espaço de trabalho é permeado pelas relações interpessoais em formação. “Quando […] alguém realmente o escuta sem julgá-lo, sem tentar assumir a responsabilidade por você, sem tentar moldá-lo, é muito bom. […] Quando sinto que fui ouvido e escutado, consigo perceber meu mundo de uma maneira nova e ir em frente. É espantoso como problemas que parecem insolúveis se tornam solúveis quando alguém escuta. Como confusões que parecem irremediáveis viram riachos relativamente claros correndo, quando se é escutado”. (Carl Rogers).


O trecho atribuído a Carl Rogers é um exemplo de capacidade a ser desenvolvida por quem trabalha em ambientes coletivos, como:


desenvolver ações de etnografia.


acolher as queixas emocionais como ilegítimas.


exercitar a habilidade de empatia.


adotar medidas protetivas de coação.


adotar a escuta simplificada e coletiva.
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