O Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas afirmou que há evidências crescentes de crimes de guerra no conflito na Ucrânia. Nesta sexta-feira, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, afirmou que o direito humanitário parece ter sido ignorado e “deixado de lado” e que, até o momento, as avaliações detalham uma “história de horror de violações contra civis”. (...) Com mais de 7,7 milhões de ucranianos deslocados, tanto dentro como fora das fronteiras da Ucrânia, a OIM está atuando para garantir acomodação segura. Para ela, os bombardeios indiscriminados das forças armadas russas em áreas povoadas, matando civis e destruindo hospitais, escolas e outras infraestruturas, são ações que podem equivaler a crimes de guerra. Ela citou o episódio em Kramatorsk, em 8 de abril, quando bombas atingiram a estação ferroviária da cidade, matando 60 civis e ferindo outros 111. Na avaliação da alta comissária, o ataque foi “emblemático do descumprimento do princípio da distinção, da proibição de ataques indiscriminados e do princípio da precaução consagrado no Direito Internacional Humanitário”.


O cenário de guerra na Ucrânia retoma a importância das discussões a respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). Prado (2021) aponta que após a segunda Guerra Mundial, no ano de 1948 o número de países que votaram mais de 1000 vezes em quase todas as cláusulas da DUDH ultrapassa o número de 50 nações, dentre eles a Rússia desde 1945.
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