O medo do desemprego e a exigência intensa do sujeito ao exercício do trabalho tem propiciado o surgimento de problemas de saúde, síndromes e diversos sintomas ao redor do mundo. As mulheres aparecem com destaque nas estatísticas. Nesse sentido, uma população se destaca nas estatísticas de adoecimento. As LER (Lesões por Esforço Repetitivo) são doenças do trabalho provocadas pelo uso inadequado e excessivo do sistema que agrupa ossos, nervos, músculos e tendões.
Fonte: MAENO, M. et al. (org.). Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2001.
Considerando o texto apresentado, sobre o surgimento do agravo da LER em mulheres na atualidade, assinale a alternativa correta:
A) As mulheres integram um grupo que, em virtude de não secretar em grande quantidade o hormônio testosterona, estão livre do desenvolvimento da LER.
B) As práticas para reduzir o índice de LER nos ambientes profissionais são: ritmo acentuado de atividades laborais, preocupação com os custos dos afastamentos, trabalho rigidamente hierarquizado pela chefia imediata, trabalho realizado em ambientes frios, estímulo aos profissionais para realização de horas extras.
C) As mulheres inseridas no contexto do mercado de trabalho desempenham atividades que estão dentro de sua capacidade física, tal justificativa tem como objetivo reduzir uma sobrecarga de funções e um desgaste maior nas articulações.
D) A inserção feminina no mercado de trabalho também tem evidenciado nos últimos anos um cenário de precariedade e segregação. Com a feminilização do trabalho, são ainda menos valorizadas e, em decorrência desse desprestígio, menos remuneradas, refletindo na necessidade de extensas jornadas de trabalho, em condições desfavoráveis das condições de trabalho.