Meia-noite. Ao meu quarto me recolho. Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede: Na bruta ardência orgânica da sede, Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.
“Vou mandar levantar outra parede...” — Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho, Circularmente sobre a minha rede!
Pego de um pau. Esforços faço. Chego A tocá-lo. Minh’alma se concentra. Que ventre produziu tão feio parto?!
A Consciência Humana é este morcego! Por mais que a gente faça, à noite, ele entra Imperceptivelmente em nosso quarto!
ANJOS, Augusto dos. O Morcego. In.: Eu. Disponível em: . Acesso em 14 ago. 2020.
O pronome clítico “o”, em destaque na segunda estrofe do poema, retoma o termo
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Resposta:
Letra A
Explicação:
Tbm estou fazendo esse ph,não tenho certeza tá,mas tentei.