O estado de um complexomaterial ou indivíduo, caracterizado pela capacidade de executar certas funcionalidades incluindo metabolismo, crescimento e reprodução.
Os dicionários em geral definem a palavra Vidaenquanto:“propriedade que caracteriza os organismos (animal e vegetal) cuja existência evolui do nascimento até a morte” [1], ou seja, “Vida”, que aparece na qualidade de sinônimo de “Existência” é conceituada como sendo o período em que determinado ser “animado”, animais, plantas e etc., seres constituídos de células e matéria orgânica existe no planeta, se desenvolvendo, reproduzindo, envelhecendo e por fim cumprindo a sina final que une tudo que é vivo, animal e vegetal, rico e pobre, bactérias e carvalhos, o sopro de ar final que é a morte.
A partir desta definição, logo tudo que não é “animado”, não se locomove, não possui matéria orgânica, células, órgãos, não se reproduz, deixando de cumprir liturgicamente os rituais que definem o que é vivo e o que não é, é caracterizado como seres não vivos, como por exemplo, pedras, ar, montanhas.
A tentativa de definir o que é a vida perdura desde a aurora do pensamento filosófico humano. Trata-se de uma questão extremamente poderosa e reflexiva e ao mesmo tempo inútil. Com ela pode-se chegar mais próximo à natureza das coisas ou distanciar-se do mundo em indagações vãs.
Ao que tudo indica essa necessidade humana de encontrar definições, mesmo que inúteis, para as coisas é mais um “bug” que o Criador colocou na programação do homem.[2]
Sendo assim, é possível que a definição única e precisa do conceito de vida esteja, ainda hoje ou sempre, fora do alcance da mente humana que olha só pra si mesmo e se esquece da imensidão presente no tudo e no nada que o rodeia, e no cosmos que o minimiza.
Uma das ciências que se dedicam ao estudo da vida é a biologia, que pelo próprio significado da palavra se traduz em: estudo(logos) da vida(bio).Essa “vida” estudada pela biologiapode ser entendida como o conjunto de características que mantém os seres em constante atividade. Esses seres que se mantêm em constante atividade, metabólica, fisiológica, bioquímica e genética são os seres vivos.
A biologia se debruça para explicar a vida, mas sozinha não da conta de compreender a complexidade das vidas, e em especial a da humana.
Quando os biólogos e filósofos falam da “vida”, no entanto, eles não estão se referindo à vida (quer dizer, ao viver) em oposição à morte, e sim da vida em oposição à falta dela em um objeto inanimado. […] Na realidade, o substantivo “vida” é meramente uma retificação do processo de viver.[3]
Um dos primeiros pensadores a se dedicar a compreender a vida, foi o filósofo grego Aristóteles, para este pensador a alma está diretamente ligada à vida,aquilo que possui alma se distingue daquilo que não possui alma pela vida, aquilo que tem vida tem alma, e vice-versa.
Por “alma” podemos compreender como sendo uma energia, um sopro que mantem a nossa “carcaça orgânica” em dinamicidade, se movendo e colocando em execução as peripécias da existência. O corpo nesse sentido aparece enquanto o armazenador desta energia invisível e infinita que o mantem vivo e em atividade. A morte então pode ser pensada como a libertadora da alma, que assim como definiu os esotéricos não seria o fim, mas o inicio. Inicio de quê? Também não sabemos, ou ainda não temos capacidade para tal.
As ideias de Aristóteles percorreram os séculos e estão fortemente presentes na nossa ideia comum a respeito da vida.
Quando nós olhamos uma célula de qualquer organismo vivo, encontramos ali uma complexa rede de processos metabólicos que envolvem macromoléculas especiais formadas por outras partículas que nem conseguimos enxergar que são as longas cadeias de bilhões de átomos que vão dar a origem a tudo que existe, incluindo nós mesmos, plantas e animais, planetas e galáxias.
É sabido pelos estudos da biologia que todas as formas de vida evoluíram a partir de células bacterianas que surgiram a bilhões de anos atrás. Porém, como o processo que leva à vida é continuo e desconhecido, uma definição objetiva, pragmática e definitiva do que é vida, é ainda um assombroso e fascinante mistério.
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Resposta:
O estado de um complexo material ou indivíduo, caracterizado pela capacidade de executar certas funcionalidades incluindo metabolismo, crescimento e reprodução.
Os dicionários em geral definem a palavra Vidaenquanto:“propriedade que caracteriza os organismos (animal e vegetal) cuja existência evolui do nascimento até a morte” [1], ou seja, “Vida”, que aparece na qualidade de sinônimo de “Existência” é conceituada como sendo o período em que determinado ser “animado”, animais, plantas e etc., seres constituídos de células e matéria orgânica existe no planeta, se desenvolvendo, reproduzindo, envelhecendo e por fim cumprindo a sina final que une tudo que é vivo, animal e vegetal, rico e pobre, bactérias e carvalhos, o sopro de ar final que é a morte.
A partir desta definição, logo tudo que não é “animado”, não se locomove, não possui matéria orgânica, células, órgãos, não se reproduz, deixando de cumprir liturgicamente os rituais que definem o que é vivo e o que não é, é caracterizado como seres não vivos, como por exemplo, pedras, ar, montanhas.
A tentativa de definir o que é a vida perdura desde a aurora do pensamento filosófico humano. Trata-se de uma questão extremamente poderosa e reflexiva e ao mesmo tempo inútil. Com ela pode-se chegar mais próximo à natureza das coisas ou distanciar-se do mundo em indagações vãs.
Ao que tudo indica essa necessidade humana de encontrar definições, mesmo que inúteis, para as coisas é mais um “bug” que o Criador colocou na programação do homem.[2]
Sendo assim, é possível que a definição única e precisa do conceito de vida esteja, ainda hoje ou sempre, fora do alcance da mente humana que olha só pra si mesmo e se esquece da imensidão presente no tudo e no nada que o rodeia, e no cosmos que o minimiza.
Uma das ciências que se dedicam ao estudo da vida é a biologia, que pelo próprio significado da palavra se traduz em: estudo(logos) da vida(bio).Essa “vida” estudada pela biologiapode ser entendida como o conjunto de características que mantém os seres em constante atividade. Esses seres que se mantêm em constante atividade, metabólica, fisiológica, bioquímica e genética são os seres vivos.
A biologia se debruça para explicar a vida, mas sozinha não da conta de compreender a complexidade das vidas, e em especial a da humana.
Quando os biólogos e filósofos falam da “vida”, no entanto, eles não estão se referindo à vida (quer dizer, ao viver) em oposição à morte, e sim da vida em oposição à falta dela em um objeto inanimado. […] Na realidade, o substantivo “vida” é meramente uma retificação do processo de viver.[3]
Um dos primeiros pensadores a se dedicar a compreender a vida, foi o filósofo grego Aristóteles, para este pensador a alma está diretamente ligada à vida,aquilo que possui alma se distingue daquilo que não possui alma pela vida, aquilo que tem vida tem alma, e vice-versa.
Por “alma” podemos compreender como sendo uma energia, um sopro que mantem a nossa “carcaça orgânica” em dinamicidade, se movendo e colocando em execução as peripécias da existência. O corpo nesse sentido aparece enquanto o armazenador desta energia invisível e infinita que o mantem vivo e em atividade. A morte então pode ser pensada como a libertadora da alma, que assim como definiu os esotéricos não seria o fim, mas o inicio. Inicio de quê? Também não sabemos, ou ainda não temos capacidade para tal.
As ideias de Aristóteles percorreram os séculos e estão fortemente presentes na nossa ideia comum a respeito da vida.
Quando nós olhamos uma célula de qualquer organismo vivo, encontramos ali uma complexa rede de processos metabólicos que envolvem macromoléculas especiais formadas por outras partículas que nem conseguimos enxergar que são as longas cadeias de bilhões de átomos que vão dar a origem a tudo que existe, incluindo nós mesmos, plantas e animais, planetas e galáxias.
É sabido pelos estudos da biologia que todas as formas de vida evoluíram a partir de células bacterianas que surgiram a bilhões de anos atrás. Porém, como o processo que leva à vida é continuo e desconhecido, uma definição objetiva, pragmática e definitiva do que é vida, é ainda um assombroso e fascinante mistério.
Explicação: espero ter ajudado vcs