É mais conhecida como a metáfora do Sapo Fervido do que Síndrome do Sapo Fervido. É o seguinte: coloque água numa panela; depois coloque um sapo dentro da panela com água; depois coloque a panela no fogo. O que acontecerá? A água vai ferver e o sapo não perceberá que a água está, aos poucos, aquecendo. Ele não sairá da panela e morrerá, inevitavelmente. Agora, imagine o oposto: coloque água na panela; leve-a ao fogo, aqueça a água até ferver e depois, mas só depois que estiver fervendo, jogue o sapo dentro da panela. O que acontecerá? O sapo sentirá que a água está muito quente e saltará de dentro da panela. Pode ser que ele se queime, mas não morrerá e conseguirá escapar.
Explicação:
Acontece que, na vida, algumas pessoas se adaptam aos sofrimentos e ao que não é bom, ou seja, fazem como o sapo, ficam na panela mesmo quando a água já esquentou, como se esperassem as coisas melhorar. Dificilmente as pessoas se jogam na água fervendo para se machucar, mas quando isso acontece, percebem e saem das situações em tempo. Talvez seja essa a analogia entre a história do sapo na panela e o ser humano.
Síndrome de Peter Pan:
Em 1983, o psicólogo Dr. Dan Kiley estudou casos de pessoas que vivem normalmente em sociedade, como se estivessem felizes e completas, mas que, internamente, se massacram com pensamentos negativos e angústias. Ele decidiu, então, se inspirar no menino que não queria crescer para nomear a Síndrome de Peter Pan.
Os portadores da condição se sentem insatisfeitos com absolutamente tudo e não assumem responsabilidades nas suas ações. Consequentemente, podem desenvolver outros transtornos, como ansiedade, depressão e problemas com a autoestima.
Essa síndrome desperta nos indivíduos comportamentos infantis e inseguros que os impedem de amadurecer normalmente. Sendo assim, acabam falhando em diversos assuntos da vida adulta.
A maioria dessas pessoas sabem que agem diferente do padrão, mas se recusam a crescer. Possuem muito medo de serem rejeitadas pela sociedade e, principalmente, de serem julgadas.
O transtorno foi batizado com o nome de Peter Pan porque as atitudes das pessoas com essa síndrome é exatamente a de viver em um mundo imaginário, onde elas não têm a obrigação de amadurecer. Por este motivo, elas não possuem sucesso em suas relações profissionais, familiares e amorosas.
O apego com a fantasia é tão grande que eles não conseguem se desprender dos pais, por exemplo, e continuam a viver dependentes dos seus responsáveis e possuem grande dificuldade em se aprofundarem em outras relações. O medo de viver o mundo real é grande demais.
Diversas pesquisas constataram que esse transtorno é mais comum entre homens do que em mulheres. O que mais preocupa é o aumento da incidência de casos diagnosticados com a síndrome.
Ainda, vale ressaltar que o complexo de Peter Pan não está listado no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais realizado pela Associação Americana de Psiquiatria. O psicólogo Dr. Dan Kiley foi o responsável por identificar e cunhar o termo.
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rs8763945
Muito obrigado mano vc me ajudou muito.valew
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Resposta:
É mais conhecida como a metáfora do Sapo Fervido do que Síndrome do Sapo Fervido. É o seguinte: coloque água numa panela; depois coloque um sapo dentro da panela com água; depois coloque a panela no fogo. O que acontecerá? A água vai ferver e o sapo não perceberá que a água está, aos poucos, aquecendo. Ele não sairá da panela e morrerá, inevitavelmente. Agora, imagine o oposto: coloque água na panela; leve-a ao fogo, aqueça a água até ferver e depois, mas só depois que estiver fervendo, jogue o sapo dentro da panela. O que acontecerá? O sapo sentirá que a água está muito quente e saltará de dentro da panela. Pode ser que ele se queime, mas não morrerá e conseguirá escapar.
Explicação:
Acontece que, na vida, algumas pessoas se adaptam aos sofrimentos e ao que não é bom, ou seja, fazem como o sapo, ficam na panela mesmo quando a água já esquentou, como se esperassem as coisas melhorar. Dificilmente as pessoas se jogam na água fervendo para se machucar, mas quando isso acontece, percebem e saem das situações em tempo. Talvez seja essa a analogia entre a história do sapo na panela e o ser humano.
Síndrome de Peter Pan:
Em 1983, o psicólogo Dr. Dan Kiley estudou casos de pessoas que vivem normalmente em sociedade, como se estivessem felizes e completas, mas que, internamente, se massacram com pensamentos negativos e angústias. Ele decidiu, então, se inspirar no menino que não queria crescer para nomear a Síndrome de Peter Pan.
Os portadores da condição se sentem insatisfeitos com absolutamente tudo e não assumem responsabilidades nas suas ações. Consequentemente, podem desenvolver outros transtornos, como ansiedade, depressão e problemas com a autoestima.
Essa síndrome desperta nos indivíduos comportamentos infantis e inseguros que os impedem de amadurecer normalmente. Sendo assim, acabam falhando em diversos assuntos da vida adulta.
A maioria dessas pessoas sabem que agem diferente do padrão, mas se recusam a crescer. Possuem muito medo de serem rejeitadas pela sociedade e, principalmente, de serem julgadas.
O transtorno foi batizado com o nome de Peter Pan porque as atitudes das pessoas com essa síndrome é exatamente a de viver em um mundo imaginário, onde elas não têm a obrigação de amadurecer. Por este motivo, elas não possuem sucesso em suas relações profissionais, familiares e amorosas.
O apego com a fantasia é tão grande que eles não conseguem se desprender dos pais, por exemplo, e continuam a viver dependentes dos seus responsáveis e possuem grande dificuldade em se aprofundarem em outras relações. O medo de viver o mundo real é grande demais.
Diversas pesquisas constataram que esse transtorno é mais comum entre homens do que em mulheres. O que mais preocupa é o aumento da incidência de casos diagnosticados com a síndrome.
Ainda, vale ressaltar que o complexo de Peter Pan não está listado no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais realizado pela Associação Americana de Psiquiatria. O psicólogo Dr. Dan Kiley foi o responsável por identificar e cunhar o termo.