As oligarquias rurais eram grupos políticos formados por proprietários de grandes extensões de terra, principalmente no período da República Velha no Brasil (1889-1930). Esses proprietários, conhecidos como "coronéis", exerciam forte influência política em suas regiões devido ao seu poder econômico, social e militar.
As oligarquias rurais controlavam o poder político em suas respectivas regiões, sendo comuns práticas como o "voto de cabresto", em que os eleitores eram coagidos a votar nos candidatos apoiados pelos coronéis, e a manipulação de eleições por meio da fraude e da violência.
Esses grupos oligárquicos tinham forte representação no Congresso Nacional, dominando a política nacional por meio da chamada "política do café com leite", em que se alternavam na presidência da República representantes dos estados de São Paulo e Minas Gerais, que eram os maiores produtores de café do país.
A partir da década de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, houve uma mudança no cenário político brasileiro, com a diminuição do poder das oligarquias rurais e a construção de um Estado mais centralizado. No entanto, ainda hoje é possível observar a influência desses grupos em algumas regiões do país.
Resposta: A oligarquia é caracterizada por um pequeno grupo de interesse ou lobby que controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses próprios. O termo é também aplicado a grupos sociais que monopolizam o mercado econômico, político e cultural de um país, mesmo sendo a democracia o sistema político vigente.
Explicação: A oligarquia é caracterizada por um pequeno grupo de interesse ou lobby que controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses próprios.[3] O termo é também aplicado a grupos sociais que monopolizam o mercado econômico, político e cultural de um país, mesmo sendo a democracia o sistema político vigente.[3] Em sua configuração original, a palavra oligarquia indica o “governo” (archein) “de poucos” (oligos). Contudo, o pensamento político ligado à oligarquia não esteve rigidamente submetido a essa única forma de compreensão.
Apesar dessa acepção, o termo oligarquia pode ser muito bem empregado em outras situações políticas. Quando observamos, por exemplo, que um mesmo partido político ocupa os mais altos escalões de um governo, podemos identificar o desenvolvimento de uma oligarquia. Em geral, a presença das práticas oligárquicas impede que amplas parcelas da população participem do debate político. Dessa forma, podemos ver que a oligarquia diverge do atual sentido dedicado à democracia.
Na Grécia Antiga, a expressão oligarquia era negativamente empregada para se fazer referência a todo o regime que fosse comandado por pessoas com alto poder aquisitivo. Desta forma, os governos oligárquicos foram confundidos com o governo das elites econômicas.
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Explicação:
As oligarquias rurais eram grupos políticos formados por proprietários de grandes extensões de terra, principalmente no período da República Velha no Brasil (1889-1930). Esses proprietários, conhecidos como "coronéis", exerciam forte influência política em suas regiões devido ao seu poder econômico, social e militar.
As oligarquias rurais controlavam o poder político em suas respectivas regiões, sendo comuns práticas como o "voto de cabresto", em que os eleitores eram coagidos a votar nos candidatos apoiados pelos coronéis, e a manipulação de eleições por meio da fraude e da violência.
Esses grupos oligárquicos tinham forte representação no Congresso Nacional, dominando a política nacional por meio da chamada "política do café com leite", em que se alternavam na presidência da República representantes dos estados de São Paulo e Minas Gerais, que eram os maiores produtores de café do país.
A partir da década de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, houve uma mudança no cenário político brasileiro, com a diminuição do poder das oligarquias rurais e a construção de um Estado mais centralizado. No entanto, ainda hoje é possível observar a influência desses grupos em algumas regiões do país.
Resposta: A oligarquia é caracterizada por um pequeno grupo de interesse ou lobby que controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses próprios. O termo é também aplicado a grupos sociais que monopolizam o mercado econômico, político e cultural de um país, mesmo sendo a democracia o sistema político vigente.
Explicação: A oligarquia é caracterizada por um pequeno grupo de interesse ou lobby que controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses próprios.[3] O termo é também aplicado a grupos sociais que monopolizam o mercado econômico, político e cultural de um país, mesmo sendo a democracia o sistema político vigente.[3] Em sua configuração original, a palavra oligarquia indica o “governo” (archein) “de poucos” (oligos). Contudo, o pensamento político ligado à oligarquia não esteve rigidamente submetido a essa única forma de compreensão.
Apesar dessa acepção, o termo oligarquia pode ser muito bem empregado em outras situações políticas. Quando observamos, por exemplo, que um mesmo partido político ocupa os mais altos escalões de um governo, podemos identificar o desenvolvimento de uma oligarquia. Em geral, a presença das práticas oligárquicas impede que amplas parcelas da população participem do debate político. Dessa forma, podemos ver que a oligarquia diverge do atual sentido dedicado à democracia.
Na Grécia Antiga, a expressão oligarquia era negativamente empregada para se fazer referência a todo o regime que fosse comandado por pessoas com alto poder aquisitivo. Desta forma, os governos oligárquicos foram confundidos com o governo das elites econômicas.