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O que fizemos aos filhos da humanidade?A questão é simplesmente genial. Nem outra coisa se poderia esperar de um dos maiores pensadores da actualidade. Augusto Cury. E a pergunta nasce da sua análise e constatação de que as crianças e jovens de hoje simplesmente perderam a capacidade de ter o prazer de aprender. Algo que remonta a Platão. Tão pouco possuem opinião própria e autonomia. Conceitos fundamentais e sobre os quais assenta a pedagogia de Paulo Freire. Acrescentemos a total ausência de busca por um sentido existencial como preconizava Viktor Frankl. A verdade é que temos a maioria das crianças e jovens colados, fixados num qualquer ecrã que as entope de um pouco de tudo.....sendo esse tudo um verdadeiro nada se pensarmos a nível da contenção de um EU maduro estruturado e socialmente empenhado e activo. Que fizemos aos filhos da humanidade nós pais? Que fizemos aos filhos da humanidade nós professores? Certamente algures no caminho alguém se perdeu. E com essa perda comprometeram se gerações. Usaram se chaves erradas como o ralhar. O reclamar que os alunos estão cada vez mais agitados ansiosos e alienados. Mas se pensarmos que a mente é como um cofre e portanto não os há impenetráveis então basta usar a chave certa. Qual? Não existem fórmulas mágicas mas existem vários pontos de partida. O fundamental é dar se início a um novo caminho que nos permita corrigir erros do passado e não danificar mais os filhos da humanidade. Estimulemos os alunos a viajarem para dentro de si mesmos. A conhecerem se. A saberem quem são. Não o que têm. Urge substituir a era do TER pelo primado do SER. sabemos que o sistema educativo clássico está doente. Que forma pessoas que constituem uma sociedade stressante. Os filhos da humanidade já têm tudo. Falta lhes agora ser algo. Algo mais que um número. Algo mais que um rótulo. Algo mais que mero consumidor dependente. Que nasça a era do SER PESSOA!
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