anajúliacaetano
Os gregos viveram na extremidade do meridional na península balcanica, eles se desenvolveram da mistura de varios povos que la se estabeleceram nos ultimos 8000anos no entanto as caracteristicas culturais gregas apereceram somente 2000a.c.
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lesinhaloucaNo século XIX e na primeira metade do século XX, a definição bem poderia ter sido racial. Por exemplo, o tamanho e o formato do crânio podiam ter supostamente levado a uma classificação objetiva do tipo racial grego. Isso poderia, então, ter sido relacionado históricamente, de acordo com as teorias de evolução ou migração, às características físicas de outras “raças” mediterrâneas ou europeias. Atualmente esse meio de classificação é desacreditado. Outra abordagem supostamente objetiva se dá por meio de grupos linguísticos. Uma das mais úteis teorias filológica já formuladas foi a existência de uma língua indo-europeia original, ancestral comum e definitiva de um ampla família dispersa de línguas historicamente comprovadas, inclusive o grego. Mas antes de uma língua ser comprovada por textos escritos ainda existentes, a evidência do seu uso é necessariamente inferida, e num ambiente pré-histórico, sem textos, a única evidência direta e relevante é a fornecida pela arqueologia. A espada pode ser incapaz de mentir, mas não consegue falar. Os dados mudos da arqueologia precisam se expressar e mais uma vez isso envolve inferência e interpretaçao.
Uma terceira abordagem para identificação do povo grego seria voltar-se para os aspectos culturais, ou seja, voltar aos textos gregos que sobreviveram e verificar quem os gregos pensavam ser. Mas esse não é um terreno sólido, na verdade, isso é mergulhar num pântano de mitos e lendas, colorido para se adequar às circunstâncias particulares de oradores, escritores, ou do público; muitas vezes com uma visão que propicia algo que o antropólogo Bronislaw Malinowski chamou de “alvará”, que justificaria os atuais arranjos sociais e políticos em função de uma condição ou situação alegadamente autêntica.
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Outra abordagem supostamente objetiva se dá por meio de grupos linguísticos. Uma das mais úteis teorias filológica já formuladas foi a existência de uma língua indo-europeia original, ancestral comum e definitiva de um ampla família dispersa de línguas historicamente comprovadas, inclusive o grego. Mas antes de uma língua ser comprovada por textos escritos ainda existentes, a evidência do seu uso é necessariamente inferida, e num ambiente pré-histórico, sem textos, a única evidência direta e relevante é a fornecida pela arqueologia. A espada pode ser incapaz de mentir, mas não consegue falar. Os dados mudos da arqueologia precisam se expressar e mais uma vez isso envolve inferência e interpretaçao.
Uma terceira abordagem para identificação do povo grego seria voltar-se para os aspectos culturais, ou seja, voltar aos textos gregos que sobreviveram e verificar quem os gregos pensavam ser. Mas esse não é um terreno sólido, na verdade, isso é mergulhar num pântano de mitos e lendas, colorido para se adequar às circunstâncias particulares de oradores, escritores, ou do público; muitas vezes com uma visão que propicia algo que o antropólogo Bronislaw Malinowski chamou de “alvará”, que justificaria os atuais arranjos sociais e políticos em função de uma condição ou situação alegadamente autêntica.