A democracia ateniense ocorria de maneira direta, sem intermediários para acontecer. O que é diferente de atualmente.
Na Grecia Antiga, no período da democracia – onde após diversos entraves entre classes econômicas e sociais detentoras de poder de decisão(eupátridas ou os “bem nascidos”) e as que não detinham tanto ou algum poder (comerciantes e artesãos), mas que foram enriquecendo com todo processo de comercio e desenvolvimento que a Atenas foi passando – vimos um grupo ascendente de poder que exigia maior participação nos processos decisórios. Acreditavam que as decisões também deveriam se referir a eles, afinal, eles sofriam com elas, coexistiam na mesma sociedade.
Transformações foram ocorrendo de maneira que as decisões passaram a ser tomadas nas praças publicas (denominadas “Ágoras”) onde todo cidadão ateniense (homem, maior de 18, filho de pais atenienses) tinha direito a falar, expressar – se, argumentar e decidir sobre quem seria seu representante.
As decisões aconteciam com a presença e a fala de cada membro falando por si e por suas idéias.
Atualmente, vivemos uma “democracia representativa” aqui no Brasil (e uma “Democracia Indireta” nos EUA). Nela(s), os cidadãos escolhem aqueles que legislarão por eles. Escolhe representantes que pensarão, questionarão, terão idéias e tomarão as decisões por eles.
Tambem temos um conceito de cidadão ampliado atualmente. Cidadão brasileiro é todo aquele que nasceu no Brasil ou se naturalizou brasileiro, independente de gênero, escolhas, classe ou qualquer outra característica que tenha.
A democracia ateniense era direta, mas excludente. Nos legou esse sistema super interessante e complexo de governo que tentamos ate hoje entender como funcionar da melhor maneira e o mais próximo possível à idéia a que ele responde de igualdade.
A democracia ideal atual deve aprender com suas questões. E isso é muito difícil , afinal, é fácil governar para e com os mais iguais. Mas e quanto aos diferentes? Dificil....
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A democracia ateniense ocorria de maneira direta, sem intermediários para acontecer. O que é diferente de atualmente.
Na Grecia Antiga, no período da democracia – onde após diversos entraves entre classes econômicas e sociais detentoras de poder de decisão(eupátridas ou os “bem nascidos”) e as que não detinham tanto ou algum poder (comerciantes e artesãos), mas que foram enriquecendo com todo processo de comercio e desenvolvimento que a Atenas foi passando – vimos um grupo ascendente de poder que exigia maior participação nos processos decisórios. Acreditavam que as decisões também deveriam se referir a eles, afinal, eles sofriam com elas, coexistiam na mesma sociedade.
Transformações foram ocorrendo de maneira que as decisões passaram a ser tomadas nas praças publicas (denominadas “Ágoras”) onde todo cidadão ateniense (homem, maior de 18, filho de pais atenienses) tinha direito a falar, expressar – se, argumentar e decidir sobre quem seria seu representante.
As decisões aconteciam com a presença e a fala de cada membro falando por si e por suas idéias.
Atualmente, vivemos uma “democracia representativa” aqui no Brasil (e uma “Democracia Indireta” nos EUA). Nela(s), os cidadãos escolhem aqueles que legislarão por eles. Escolhe representantes que pensarão, questionarão, terão idéias e tomarão as decisões por eles.
Tambem temos um conceito de cidadão ampliado atualmente. Cidadão brasileiro é todo aquele que nasceu no Brasil ou se naturalizou brasileiro, independente de gênero, escolhas, classe ou qualquer outra característica que tenha.
A democracia ateniense era direta, mas excludente. Nos legou esse sistema super interessante e complexo de governo que tentamos ate hoje entender como funcionar da melhor maneira e o mais próximo possível à idéia a que ele responde de igualdade.
A democracia ideal atual deve aprender com suas questões. E isso é muito difícil , afinal, é fácil governar para e com os mais iguais. Mas e quanto aos diferentes? Dificil....
Mas estamos ae em busca :)