O trecho a seguir é um exemplo citado por Kant de como certas pessoas assumem máximas morais de forma errônea.

“Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.”

KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.



Acerca da filosofia de Kant, assinale a alternativa que demonstra corretamente a questão da moral em seu pensamento.

A.
Para Kant, todo agir se fundamenta em um grande dilema, que só se resolve utilizando o Estado.

B.
Para Kant, todo agir se fundamenta na paixão. A paixão de viver, por exemplo, é uma das maiores.

C.
Para Kant, todo agir deve estar pautado na busca irrestrita pela felicidade, por isso sempre ajo para ser feliz.

D.
Para Kant, os requisitos morais me dão uma razão para a ação, os quais eu os imponho a mim mesmo.

E.
Para Kant, todo agir deve ser pautado pela utilidade da ação, pois quanto mais útil, melhor.
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