Ele afirmava que as coisas não têm um sentido. Que o ser humano não nascia com um propósito de vida. A vida em si, não faz sentido. E justamente por isso que nós somos os responsáveis por criar e darmos sentido às coisas e à nós mesmos.
Ou seja, a partir do momento em que nascemos, nós passamos a existir no mundo. Mas apenas existir. Nós não somos NADA. Sabe aquela frase “estou vivendo ou apenas existindo?”. Então, é meio que isso, a gente só existe. Então cabe à NÓS a ação de vivermos, de dar sentido e essência às coisas. Porque se nós não fizermos isso, tudo continuará sem sentido.
Ou seja, se você algum dia se perguntar “cara, o que é que eu to fazendo aqui?? por que eu nasci? qual o motivo da minha existência? qual o sentido de eu ter nascido?” A resposta, segundo Sartre, vai ser: Não tem motivo do porque tu ter nascido. Não faz sentido. Simplesmente não tem algo definido. Mas se você se prender à isso, você vai ficar triste, depressivo, desmotivado. Então você precisa achar um sentido pra sua vida.
Exemplos: tem pessoas que veem sentido viver uma vida inteira sendo médicos. outras pessoas preferem ficar viajando mundo a fora. Ou seja, todos fazem da vida o que decidem fazer! E não porque “uns nasceram pra viajar o mundo” outros “nasceram pra ser médicos”. Eles escolheram.
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crbuche
Outra coisa importantíssima e linda que ele fala é que, NÓS somos os RESPONSÁVEIS por QUEM SOMOS e O QUE FAREMOS. Ou seja, se você quer, por exemplo, ser muito boa jogando vôlei, mas não faz nada pra conseguir isso, dando desculpas como por exemplo “ah, mas é que o professor de vôlei não é bom...”, você estará agindo de má fé. Porque a culpa de você não ser ou não fazer as coisas é INTEIRAMENTE tua. Você não pode culpar os outros por aquilo que você é ou faz.
crbuche
Eu acho bem motivador esse pensamento. Porque aí eu paro de inventar desculpinhas quando eu quero algo e não consigo. E assumo a responsabilidade. E tento mudar minhas atitudes.
crbuche
Mas ao mesmo tempo é meio problemático esse tipo de pensamento por causa de algumas coisas, mas não vou entrar nisso...
O existencialismo era, para Jean-Paul Sartre, uma forma de humanismo e a única forma legítima de conceber a experiência humana.
Sartre não reconhecia a si mesmo explicitamente como um existencialista, uma vez que o rótulo era, à época, um tanto quanto vago e servia para descrever um conjunto heterogêneo de pensadores.
Defendeu, contudo, que aquilo que rotulavam como existencialismo em sua obra nada mais era que a modernização do Humanismo, uma filosofia que reconhecia a liberdade e a autonomia humanas, consideradas essenciais pelo pensador francês.
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Ele afirmava que as coisas não têm um sentido. Que o ser humano não nascia com um propósito de vida. A vida em si, não faz sentido. E justamente por isso que nós somos os responsáveis por criar e darmos sentido às coisas e à nós mesmos.Ou seja, a partir do momento em que nascemos, nós passamos a existir no mundo. Mas apenas existir. Nós não somos NADA. Sabe aquela frase “estou vivendo ou apenas existindo?”. Então, é meio que isso, a gente só existe.
Então cabe à NÓS a ação de vivermos, de dar sentido e essência às coisas. Porque se nós não fizermos isso, tudo continuará sem sentido.
Ou seja, se você algum dia se perguntar “cara, o que é que eu to fazendo aqui?? por que eu nasci? qual o motivo da minha existência? qual o sentido de eu ter nascido?” A resposta, segundo Sartre, vai ser: Não tem motivo do porque tu ter nascido. Não faz sentido. Simplesmente não tem algo definido. Mas se você se prender à isso, você vai ficar triste, depressivo, desmotivado. Então você precisa achar um sentido pra sua vida.
Exemplos: tem pessoas que veem sentido viver uma vida inteira sendo médicos. outras pessoas preferem ficar viajando mundo a fora. Ou seja, todos fazem da vida o que decidem fazer! E não porque “uns nasceram pra viajar o mundo” outros “nasceram pra ser médicos”. Eles escolheram.
O existencialismo era, para Jean-Paul Sartre, uma forma de humanismo e a única forma legítima de conceber a experiência humana.
Sartre não reconhecia a si mesmo explicitamente como um existencialista, uma vez que o rótulo era, à época, um tanto quanto vago e servia para descrever um conjunto heterogêneo de pensadores.
Defendeu, contudo, que aquilo que rotulavam como existencialismo em sua obra nada mais era que a modernização do Humanismo, uma filosofia que reconhecia a liberdade e a autonomia humanas, consideradas essenciais pelo pensador francês.