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Os atenienses – assim como inúmeros outros povos que fizeram parte da região do mediterrâneo – se lançaram ao mar.

Provavelmente por seu terreno de relevo e solo complexos podemos dizer, o que dificultava o  plantio, a variabilidade de produtos e por terra de difícil travessia, gregos e outros povos tiveram que desenvolver maneiras para obter alimentos e produtos dos mais variados tipos.

No caso dos atenienses, essas trocas comerciais permitiram com que a filosofia fosse desenvolvida visto que esse contato permitiu com que fossem adquiridos conhecimentos que possibilitassem desenvolver outros modos de pensar, tanto aprendido com outros povos e outras culturas quanto questionar as próprias explicações míticas encontradas em seu próprio território.

Enquanto explicações mitológicas afirmavam que a ausência ou presença de comida se desse por vontade divina, a troca com outros povos permitiu perceber que outros lugares possuíam os mesmos alimentos por mais tempo ou inclusive sem escassez.

Tal percepção ocasionado pelas trocas mudou os próprios hábitos de pensar dos gregos , alem de calcular e contar também, onde foi necessário desenvolver normas para troca, tanto em pesagem quanto em pagamento, levando à uma sistematização das unidades de medida quanto na criação de moedas, que facilitavam essas trocas.