Explicação:Entre os desafios, estão a organização macroeconômica do sistema de atenção à saúde, que se expressa no dilema fundamental entre a segmentação e a universalização; o modelo de atenção à saúde totalmente inadequado para a atual situação epidemiológica e demográfica no País; e a competição predatória entre o público e o privado.
O SUS está entre os maiores sistemas do mundo com o melhor orçamento da Esplanada dos Ministérios; em 2017, de acordo com a EBC, foram destinados R$ 130,2 bilhões para o setor. Para enfrentar os desafios que virão é preciso entender a complexa gama de elementos que compõem a sociedade brasileira e sua realidade, entendendo de que forma é possível resolver problemas como falta de saneamento básico e educação precária, que influenciam diretamente nos gastos públicos com a saúde.
Exemplo disso é a sobrecarga de internações no SUS, que, segundo dados do Ministério da Saúde, geram ao governo o custo de R$ 129 milhões. Um estudo realizado pela Agência Brasil em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, revelou que os investimentos públicos ao longo de 15 anos em distribuição, tratamento e coleta de água e esgoto estão diretamente relacionados à redução de internações por infecções gastrointestinais na rede hospitalar pública.
O estudo expôs que, em 2013, foram mais de 340 mil internações em todo o País. De acordo com o Instituto Trata Brasil, se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto, haveria redução, em termos absolutos, de cerca de 21% ao ano nos tratamentos.
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Explicação:Entre os desafios, estão a organização macroeconômica do sistema de atenção à saúde, que se expressa no dilema fundamental entre a segmentação e a universalização; o modelo de atenção à saúde totalmente inadequado para a atual situação epidemiológica e demográfica no País; e a competição predatória entre o público e o privado.
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O SUS está entre os maiores sistemas do mundo com o melhor orçamento da Esplanada dos Ministérios; em 2017, de acordo com a EBC, foram destinados R$ 130,2 bilhões para o setor. Para enfrentar os desafios que virão é preciso entender a complexa gama de elementos que compõem a sociedade brasileira e sua realidade, entendendo de que forma é possível resolver problemas como falta de saneamento básico e educação precária, que influenciam diretamente nos gastos públicos com a saúde.
Exemplo disso é a sobrecarga de internações no SUS, que, segundo dados do Ministério da Saúde, geram ao governo o custo de R$ 129 milhões. Um estudo realizado pela Agência Brasil em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, revelou que os investimentos públicos ao longo de 15 anos em distribuição, tratamento e coleta de água e esgoto estão diretamente relacionados à redução de internações por infecções gastrointestinais na rede hospitalar pública.
O estudo expôs que, em 2013, foram mais de 340 mil internações em todo o País. De acordo com o Instituto Trata Brasil, se 100% da população tivesse acesso à coleta de esgoto, haveria redução, em termos absolutos, de cerca de 21% ao ano nos tratamentos.