Os povos da Mesoamérica, particularmente os maias, conseguiram atingir uma precisão
extraordinária em seus cálculos astronômicos. Veja o que diz um especialista.
Todos os grandes povos da Mesoamérica sentiram-se poderosamente fascinados pelo
mistério do cosmo: a recorrência [...] dos fenômenos celestes, o ritmo [...] das estações e a
influência destas nas diversas fases da cultura do milho; o próprio ciclo da vida e da morte, do
dia e da noite em sua alternância [...] necessária. [...]. Desde os primeiros séculos de nossa era
(talvez mesmo a partir do grande desenvolvimento olmeca) esses povos possuíram [...] dois
calendários dos quais se serviam [...]; um calendário ritual de 260 dias divididos em 13 grupos
de 20 dias; e um calendário solar, [...] civil, de 365 dias mais uma fração [...] comportando 18
grupos de 20 dias mais cinco dias adicionais, geralmente considerados nefastos. Os dias de
cada um desses calendários [...] terminavam por fazer os dois calendários se reencontrarem no
mesmo ponto de partida a cada 52 anos, quando recomeçava o ciclo. [...].
Para administrar esses cálculos, foi concebido um sistema simples e engenhoso – tendo
por base o número 20 – reduzindo-se ao emprego de dois símbolos: o ponto para a unidade, a
barra para o cinco, mais um signo em forma de concha alongada equivalente a “zero”, ou
melhor, significando ausência de valor.

GENDROP, P. A civilização maia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p. 36-37.

37. O texto remete para:
(A) Conhecimento relacionado à ciência da natureza e matemático.
(B) Sabedoria religiosa.
(C) Experiência mística.
(D) Aprendizagem do contato com o europeu.
(E) Conhecimento geológico.
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