Os profissionais e estudantes de Química sabem muito bem que, se repetirmos a medição de uma grandeza física em condições que imaginamos ser idênticas, não obteremos sempre o mesmo resultado, mas sim um conjunto de valores diferentes. Cada um destes valores constitui um “valor medido” da referida grandeza. Como uma medição nunca é exata, cada valor medido representa uma aproximação do valor verdadeiro.
As medidas de massa, comprimento, tempo e de todas as grandezas derivadas como, por exemplo, volume e densidade, são certamente de precisão limitada. Dessa forma, criticar os resultados obtidos numa experiência é parte fundamental da própria experiência.

Ao expressar uma medida é necessário saber expressar o número de algarismos com que se pode escrever tal medida, a unidade e o grau de confiança do valor expresso, ou seja, é necessário incluir uma primeira estimativa de incerteza: o erro de uma medida é classificado como incerteza do tipo A ou incerteza do tipo B.

A incerteza obtida a partir de várias medições é chamada de incerteza padrão do tipo A, que é o desvio padrão determinado por métodos estatísticos. A incerteza estimada em uma única medição é classificada como incerteza padrão tipo B, que é a incerteza obtida por qualquer método que não seja estatístico.



Suponha que tenham sido efetuadas 6 (seis) determinações, numeradas de 1 a 6, cujos valores encontram-se na Tabela 2.



Tabela 2 – Algarismos Significativos



Determinação

Valores Obtidos

1

2002

2

203

3

2,3970

4

2,000

5

0,01500

6

0.007



Em relação aos valores apresentados na Tabela 2, o número de algarismos significativos, na ordem em que aparecem (de cima para baixo), são:

a.
3-3-2-4-4-4



b.
3-2-3-4-6-4

c.
3-3-5-2-1-1



d.
4-3-5-4-4-1



e.
4-2-5-4-1-4
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