PRÁTICA PEDAGÓGICA EM GESTÃO EDUCACIONAL EM ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS Para realizar a atividade de Prática Pedagógica em Gestão Educacional em Espaços Formais e Não Formais, você precisará seguir os seguintes passos: 1º PASSO: De acordo com o que você mais se identifica, escolha um dos âmbitos de atuação de um Pedagogo Gestor, no quadro, a seguir, para aplicar a atividade prática: 2º PASSO: Escolhido o campo de atuação, você fará uma visita e se apresentará como aluno(a) do Curso de Pedagogia da UNIUBE. 3º PASSO: Você vai procurar saber se, no campo de atuação escolhido, há um Pedagogo. Caso não haja, veja alguém da equipe gestora (gestor/diretor, coordenador, gerente, supervisor, orientador, etc) que possa atendê-lo(a), ouvir a proposta de prática a ser realizada e acompanhá-lo(a) na aplicação da proposta que será desenvolvida naquela instituição. 4º PASSO: Depois de conhecer o(a) profissional com o qual irá trabalhar e apresentar-lhe a proposta, converse com ele(a) e colete dados que apontem fragilidade na gestão de pessoas. Essa fragilidade pode estar relacionada com dificuldades, desafios e/ou problemas que são identificados nas relações de trabalho entre a equipe gestora e os funcionários que sejam entraves e necessitem ser superados. No entanto, caso não exista nenhuma fragilidade, é imprescindível que o profissional aponte pelo menos um aspecto que precisa ser trabalhado e/ou melhorado nas relações de trabalho dentro da instituição. 5º PASSO: Agende dia e horário em que você possa acompanhar uma reunião e observar as práticas de gestão, de coordenação ou de gerência (ESSES DOIS ULTIMOS, QUANDO NÃO HOUVER PEDAGOGO), executadas, como elas acontecem, se são bem aceitas e acatadas pelo grupo, se são discutidas e democráticas, se todos participam e opinam, etc. Se possível, tente identificar os pontos de fragilidade e/ou de necessidade que precisam ser melhorados nas relações de trabalho, apontadas na conversa com o(a) profissional que você acompanhará. Registre tudo! 6º PASSO: A partir de tod
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Resposta:
INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO
O âmbito escolhido para realizar a atividade de Prática Pedagógica em Gestão Educacional em Espaços Formais e Não Formais, você precisará seguir os seguintes passos foi ESCOLAS.
Escola Municipal xx, no município de Barra de São Francisco-ES. No dia 20 de novembro de 2023, me apresentei à escola “Vicente Amaro”, como do Curso de Pedagogia da xx. Fui muito bem recebido.
A equipe gestora da escola é composta por quatro(4) pedagogas, duas(2) no turno matutino e duas(2) no turno vespertino.
A pedagoga xx, do turno vespertino, me recebeu e ouviu sobre o trabalho proposto, aceitou que eu participasse da reunião e se dispôs a me auxiliar no que fosse possível para a conclusão desta atividade.
No dia 22 de novembro de 2023 participei da reunião.
A atividade proposta de Prática Pedagógica em Gestão Educacional em Espaços Formais e Não Formais, pede para acompanhar uma reunião e observar as práticas de gestão, de coordenação ou de gerência e anotar tudo. Certo, tudo anotado.
NA REUNIÃO...
Ao participar da reunião percebi e entendi que não é fácil ser gestor, pois além de teorias, didática tem que ter amor, paciência, humildade, sabedoria, fé, esperança para cuidar de uma escola.
Trabalhar com pessoas e para pessoas exige muito e por vezes separar a vida pessoal da vida profissional é quase impossível. Em todos os locais de trabalhos há as famosas disputas desnecessárias, aquela inveja, a fofoca, a falta de motivação, a falta de amor pelo trabalho a ser exercido e tantos outros problemas e esses interferem no bom desenvolvimento da empresa, seja ela pública ou privada.
Na reunião de gestão da escola, consegui identificar vários problemas e dificuldades entre os gestores e funcionários. Pude anotar muitas dificuldades, algumas “gritantes”, como a ausência da família no ambiente escolar, a falta de motivação corpo docente, a inveja e falta de união entre gestores e funcionários no dia a dia escolar.
Confesso que ao perceber essas dificuldades gerou um aperto no peito, escola é local de aconchego tanto para os alunos quanto para os funcionários, bem deveria ser, e não uma pista onde cada um corredor pega seu bastão e sai correndo, se para ser o melhor, apunhala o colega. Observei a falta de união sincera, aquele “ EU ME IMPORTO COM VOCÊ E COM O SEU TRABALHO”, de verdade.
Fazer todas as anotações não me cansou, o mais cansativo foi entender que é essas ocorrências são reais nas empresas/instituições. Porém as dificuldades mais discutidas na reunião foram: A ausências das famílias e a falta de motivação dos funcionários( professores, estagiários, monitores, coordenadores).
Todos percebem a dificuldade, mas ninguém quer mudar. Mudar dói.
Após a reunião conversei com a pedagoga e apresentei minhas anotações, teve concordância. Apresentei também uma ideia para buscar solução das dificuldades apresentadas.
DIFICULDADE 01
A AUSÊNCIA DA FAMÍLIA NO AMBIENTE ESCOLAR
A ausência da família na vida escolar dos filhos pode criar diversas situações que afetam o desempenho escolar dos alunos. Algumas dessas consequências são: Desinteresse e falta de compromisso com os estudos; indisciplina, rebeldia e problemas de agressividade; ansiedade e insegurança; baixa autoestima e problemas de obesidade; dificuldade de aprendizagem e fracasso escolar. É como se os pais não se importassem com seus filhos, com o desenvolvimento deles.
Conversando com a pedagoga sobre essa dificuldade propus uma sugestão, para tentar chamar a atenção dos pais. Um jogo de pergunta e resposta e no final um texto para reflexão.
A sugestão foi aceita, agora é necessário colocá-la em prática. Com o auxilio da pedagoga foi possível a realização.
Senhores pais ou responsável pelo aluno, viemos através deste documento de muitíssima importância, convidá-lo a participar de jogo de perguntas e respostas elaborado pelo setor pedagógico da escola. A finalidade do mesmo é observar cada resposta e assim poder elaborar melhores estratégias que visem contribuir para o desenvolvimento escolar e social dos nossos alunos. A resposta dos senhores é muito importante e desde já gostaríamos de agradecer pela paciência e colaboração. Gratidão!
( As folhas com o jogo de perguntas e respostas foram enviadas pelos alunos)
PERGUNTAS
1) Quando o senhor(a) era criança, o que queria ser quando crescesse?
2) O senhor (a), conseguiu ser o que queria ser, quando criança?
3) Os seus pais ou responsáveis frequentavam as reuniões, atividades escolares?
4) Frequentar uma escola, aprender ler e escrever foi importante para que o senhor(a) alcançasse o objetivo desejado?
5) De zero (0) a dez(10), qual o grau de importância a escola teve no desenvolvimento na vida profissional do senhor(a)?
6) O que o filho(a) do senhor(a) quer ser quando crescer?
7) O senhor(a) acredita no potencial e no sonho do seu filho(a)?
8) O senhor(a) frequenta as reuniões, atividades escolares do seu filho(a)?
9) O senhor(a) acha que frequentar a escola é importante para o desenvolvimento escolar e social do seu filho(a)?
10) De zero (0) a dez (10) qual o grau de importância o senhor(a) dá para a vida escolar do seu filho(a)?
11) O quanto o senhor(a) está disposto(a) a ajudar o seu filho(a) para que ele(a) se desenvolva da melhor forma possível?
TEXTO PARA REFLETIR
Seria muito bom se a autonomia dos filhos fosse um processo natural e acontecesse com o passar do tempo. Mas, sabemos que isso depende de educação, potência e coragem dos pais.
A cada fase do desenvolvimento, a criança adquire uma habilidade até que domina várias. Cabe à família estimular o processo que ocorre por meio de acertos e erros. Isso vale para tirar a fralda, andar, comer, guardar os brinquedos, realizar deveres escolares etc.
Cada etapa vencida nutre a autoconfiança, o que vemos, por exemplo, quando a criança de 3 anos tenta se vestir, e, aos 4 anos, quase nem precisa de ajuda. Aí os pais devem comemorar esses feitos e não abandonar a supervisão. Dormir é outro desafio, já que à noite os temores aparecem e a maioria pede a companhia dos pais ou logo pulam para a cama deles. Aí vale estabelecer rotinas afetivas e combinar o número de estorinhas a serem contadas.
O importante é que se acostumem a dormir sozinhas, o que fará com que, na adolescência, elas tenham condições de regular o repouso.
A autonomia é um processo que se constrói gradualmente e, muitas vezes, os pais não têm consciência disso, já que a falta de autonomia repercute na adolescência, quando afloram os problemas; e não está relacionada ao fato de termos feito as lições por eles, protegido demais, como quando a criança não quer acordar cedo, e a mãe a veste e só a acorda perto do horário da escola para que dormisse um pouco mais.
Tais fatos impedem o crescimento autônomo e sorrateiramente enviam a mensagem que ela pode fazer o que quer. Assim, temos crianças chatas, birrentas e dependentes. A educação voltada para a autonomia não significa liberdade geral. Liberdade também se aprende. A noção de limite é necessária tanto quanto o afeto. Pois, se a criança associar que amar é ouvir “sim” o tempo todo, reproduzirá este padrão no futuro, reagindo negativamente a qualquer “não” recebido e não vai adquirir a flexibilidade necessária para negociações.
Assim, sua capacidade de tomar decisões acertadas será afetada, o que dificultará, por exemplo; que faça uma dieta ou recuse drogas, já que nunca experimentou frustrações na infância nem aceitou negativas a seus pedidos.
Parafraseando a autora Aratangy, “a ilusão de que o filho é nosso se desfaz a cada dia e, na adolescência, acaba de vez. Portanto, é melhor educá-los para a vida”. A deles.
MARIA GLADYS RICARDI VERA – PSICÓLOGA
O objetivo deste jogo de perguntas e respostas é fazer com que os pais pensem um pouco mais na vida dos filhos e decidam participar e se importarem com o desenvolvimento escolar deles.
O resultado obtivo foi satisfatório, todos os pais devolveram as folhas respondidas e agradecendo a iniciativa e no ultimo evento da escola, o qual seria só para alunos, muitos pais compareceram, mesmo sem convite.
DIFICULDADE 2
A FALTA DE MOTIVAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS( PROFESSORES, ESTAGIÁRIOS, MONITORES, COORDENADORES).
Na reunião do dia 20 de novembro, pude perceber/identificar a falta de motivação dos professores.
Quais fatores desmotivam os professores?
Remuneração baixa, sobrecarga de trabalho, falta de preparo, dificuldades de encontrar equilíbrio, falta de apoio e reconhecimento, falta de apoio/ parceria entre professores.
Essas observações foram apresentadas a pedagoga a qual concordou e dei uma sugestão de melhoria, esta foi ouvida e aceita.
A SUGESTÃO
Todo final de ano, as escolas fazem a premiação do melhor professor(a), então sugeri que a premiação fosse para todos os professores com uma medalha de melhor professor.
A sugestão foi aceita e acredito que fará a diferença na vida de cada professor, pois, independente da disciplina, faixa etária e quantidade de aluno, o trabalho do professor é muito importante para o desenvolvimento do aluno e consequentemente da escola.
Explicação: Espero ter ajudado. Obrigada!