Para sua primeira semana de aula na turma do 4º ano do Ensino Fundamental, a professora Mariana preparou diversas atividades. Ao receber os alunos, a professora teve o conhecimento de que um de seus alunos apresentava Deficiência Intelectual.
Surpresa com a situação e ciente de seu papel enquanto professora, o que Mariana deveria fazer?
Ao tomar conhecimento de que um dos seus alunos apresenta Deficiência Intelectual, a professora Mariana deve adotar algumas medidas para garantir que esse aluno possa participar plenamente das atividades escolares e aprender em um ambiente inclusivo e respeitoso. Algumas sugestões de ações que a professora pode tomar são:
Converse com a família do aluno: A professora pode entrar em contato com a família do aluno para obter mais informações sobre suas necessidades e dificuldades específicas. A comunicação com os pais ou responsáveis é fundamental para que a escola possa entender as necessidades do aluno e planejar as atividades de acordo.
Conheça as habilidades do aluno: É importante que a professora entenda quais são as habilidades e limitações do aluno. Ela pode realizar atividades de diagnóstico para determinar o nível atual do aluno e identificar quais são seus pontos fortes e fracos.
Adapte as atividades: A professora deve adaptar as atividades e o material didático de acordo com as necessidades do aluno. Isso pode envolver simplificar as instruções, fornecer mais tempo para concluir as atividades ou fornecer materiais adicionais para apoiar a aprendizagem.
Garanta um ambiente inclusivo: A professora deve garantir que o ambiente de sala de aula seja inclusivo e respeitoso para todos os alunos. Ela pode educar a turma sobre a deficiência intelectual e promover a compreensão e o respeito entre os alunos.
Trabalhe com a equipe da escola: A professora pode trabalhar com a equipe da escola, incluindo profissionais da área de educação especial, para desenvolver um plano de ensino personalizado para o aluno. Isso pode envolver adaptar o currículo e os materiais de ensino, bem como fornecer suporte adicional na sala de aula.
Em resumo, a professora Mariana deve tomar medidas para garantir que o aluno com Deficiência Intelectual possa participar plenamente das atividades escolares e aprender em um ambiente inclusivo e respeitoso. Com uma abordagem sensível e planejamento cuidadoso, ela pode ajudar o aluno a alcançar seu potencial máximo.
Princípio da equidade - Todos os alunos têm direito de aprender Matemática, sendo assim, a professora deverá não só valorizar o aprendizado de alguns alunos como também se preocupar pedagogicamente com as intervenções que realizará com aqueles com maior dificuldade. Para isso, deverá ter muita paciência com todos, e não apenas elogiar os que aprendem com mais facilidade.
Princípio curricular - Os alunos devem ser estimulados a ver a Matemática como um todo integrado, e não como lista de exercícios. A lista de exercício poderá ser uma atividade entre outras, mas não a única como é a prática dessa professora. A Matemática deve ser trabalhada de forma contextualizada.
Princípio de ensino - As ações do professor devem encorajar o aluno a pensar. O professor limita o pensar do aluno sobre a Matemática se a esse aluno só cabe fazer exercício calado e não conversar com seus colegas sobre as possibilidades de respostas para as atividades propostas.
Princípio de aprendizagem - Os alunos devem ser encorajados a fazerem conjecturas sobre a Matemática, percebendo que ela está no mundo e pensar o mundo é pensar Matemática também. Se a professora acha que "pensar sobre o mundo nessa hora só atrapalha", cria nos alunos a concepção errada de que matemática está descontextualizada da vida deles.
Princípio avaliativo - As provas não devem ser instrumentos de punição para ver quem se empenhou na aula e sim um instrumento que revela o que o aluno sabe sobre o assunto que foi trabalhado e o que ele não sabe, para que novas estratégias de ensino possam ser pensadas. Se o professor fizer a avaliação só no final da etapa, não terá tempo necessário para intervir na aprendizagem do aluno antes que as dificuldades se tornem maiores.
Princípio tecnológico - As tecnologias devem ser vistas como ferramentas essenciais, sua inserção em sala de aula amplia a aprendizagem matemática permitindo um aumento de exploração e um enriquecimento das representações das ideias. Jamais devem ser vistas como um meio para enganar a professora.
Disciplina: Matemática
Ano: 4º ano do Ensino Fundamental
Número de alunos: 25 alunos
Conteúdo: Algoritmo da adição e da subtração com e sem reserva.
Desenvolvimento da aula: Solicitar aos alunos que tragam objetos para serem vendidos em uma loja fictícia. Organizar a loja com os alunos, colocar os preços (usando números naturais) nos produtos que serão vendidos de forma coerente com o valor real de cada um. Confeccionar dinheiro com papel colorido, sendo que cada cor representa um valor. Dividir a turma entre comerciantes e compradores, dividir o dinheiro entre os alunos, disponibilizar um tempo para que eles possam fazer suas compras. Cada aluno receberá uma folha onde anotará as compras e os gastos (deverão colocar as contas efetuadas durante a compra).
Organização do espaço da sala: As atividades serão desenvolvidas em dupla para que os alunos possam conversar sobre a compra e sobre as contas que estão realizando. Formar duplas de forma que os alunos com maior dificuldade fiquem com alunos com menor dificuldade para que todos tenham oportunidade de participar ativamente da atividade.
Recursos didáticos: Disponibilizar calculadora para todos os alunos, para que façam as contas e pensem sobre as operações que deverão fazer.
Avaliação: Avaliação processual durante toda a elaboração da atividade para que intervenções adequadas possam ser feitas pela professora, visando o efetivo aprendizado dos alunos.
Lista de comentários
Ao tomar conhecimento de que um dos seus alunos apresenta Deficiência Intelectual, a professora Mariana deve adotar algumas medidas para garantir que esse aluno possa participar plenamente das atividades escolares e aprender em um ambiente inclusivo e respeitoso. Algumas sugestões de ações que a professora pode tomar são:
Converse com a família do aluno: A professora pode entrar em contato com a família do aluno para obter mais informações sobre suas necessidades e dificuldades específicas. A comunicação com os pais ou responsáveis é fundamental para que a escola possa entender as necessidades do aluno e planejar as atividades de acordo.
Conheça as habilidades do aluno: É importante que a professora entenda quais são as habilidades e limitações do aluno. Ela pode realizar atividades de diagnóstico para determinar o nível atual do aluno e identificar quais são seus pontos fortes e fracos.
Adapte as atividades: A professora deve adaptar as atividades e o material didático de acordo com as necessidades do aluno. Isso pode envolver simplificar as instruções, fornecer mais tempo para concluir as atividades ou fornecer materiais adicionais para apoiar a aprendizagem.
Garanta um ambiente inclusivo: A professora deve garantir que o ambiente de sala de aula seja inclusivo e respeitoso para todos os alunos. Ela pode educar a turma sobre a deficiência intelectual e promover a compreensão e o respeito entre os alunos.
Trabalhe com a equipe da escola: A professora pode trabalhar com a equipe da escola, incluindo profissionais da área de educação especial, para desenvolver um plano de ensino personalizado para o aluno. Isso pode envolver adaptar o currículo e os materiais de ensino, bem como fornecer suporte adicional na sala de aula.
Em resumo, a professora Mariana deve tomar medidas para garantir que o aluno com Deficiência Intelectual possa participar plenamente das atividades escolares e aprender em um ambiente inclusivo e respeitoso. Com uma abordagem sensível e planejamento cuidadoso, ela pode ajudar o aluno a alcançar seu potencial máximo.
Princípio da equidade - Todos os alunos têm direito de aprender Matemática, sendo assim, a professora deverá não só valorizar o aprendizado de alguns alunos como também se preocupar pedagogicamente com as intervenções que realizará com aqueles com maior dificuldade. Para isso, deverá ter muita paciência com todos, e não apenas elogiar os que aprendem com mais facilidade.
Princípio curricular - Os alunos devem ser estimulados a ver a Matemática como um todo integrado, e não como lista de exercícios. A lista de exercício poderá ser uma atividade entre outras, mas não a única como é a prática dessa professora. A Matemática deve ser trabalhada de forma contextualizada.
Princípio de ensino - As ações do professor devem encorajar o aluno a pensar. O professor limita o pensar do aluno sobre a Matemática se a esse aluno só cabe fazer exercício calado e não conversar com seus colegas sobre as possibilidades de respostas para as atividades propostas.
Princípio de aprendizagem - Os alunos devem ser encorajados a fazerem conjecturas sobre a Matemática, percebendo que ela está no mundo e pensar o mundo é pensar Matemática também. Se a professora acha que "pensar sobre o mundo nessa hora só atrapalha", cria nos alunos a concepção errada de que matemática está descontextualizada da vida deles.
Princípio avaliativo - As provas não devem ser instrumentos de punição para ver quem se empenhou na aula e sim um instrumento que revela o que o aluno sabe sobre o assunto que foi trabalhado e o que ele não sabe, para que novas estratégias de ensino possam ser pensadas. Se o professor fizer a avaliação só no final da etapa, não terá tempo necessário para intervir na aprendizagem do aluno antes que as dificuldades se tornem maiores.
Princípio tecnológico - As tecnologias devem ser vistas como ferramentas essenciais, sua inserção em sala de aula amplia a aprendizagem matemática permitindo um aumento de exploração e um enriquecimento das representações das ideias. Jamais devem ser vistas como um meio para enganar a professora.
Disciplina: Matemática
Ano: 4º ano do Ensino Fundamental
Número de alunos: 25 alunos
Conteúdo: Algoritmo da adição e da subtração com e sem reserva.
Desenvolvimento da aula: Solicitar aos alunos que tragam objetos para serem vendidos em uma loja fictícia. Organizar a loja com os alunos, colocar os preços (usando números naturais) nos produtos que serão vendidos de forma coerente com o valor real de cada um. Confeccionar dinheiro com papel colorido, sendo que cada cor representa um valor. Dividir a turma entre comerciantes e compradores, dividir o dinheiro entre os alunos, disponibilizar um tempo para que eles possam fazer suas compras. Cada aluno receberá uma folha onde anotará as compras e os gastos (deverão colocar as contas efetuadas durante a compra).
Organização do espaço da sala: As atividades serão desenvolvidas em dupla para que os alunos possam conversar sobre a compra e sobre as contas que estão realizando. Formar duplas de forma que os alunos com maior dificuldade fiquem com alunos com menor dificuldade para que todos tenham oportunidade de participar ativamente da atividade.
Recursos didáticos: Disponibilizar calculadora para todos os alunos, para que façam as contas e pensem sobre as operações que deverão fazer.
Avaliação: Avaliação processual durante toda a elaboração da atividade para que intervenções adequadas possam ser feitas pela professora, visando o efetivo aprendizado dos alunos.