pandemia do coronavírus já dura vários meses e, durante esse período, a liberdade de ir e vir e o convívio social foram limitados. Para cumprir a quarentena de maneira correta, o distanciamento social foi indicado por governos e instituições de saúde no mundo todo. No entanto, a solidão causada por essas restrições levantou outra preocupação: a saúde mental na pandemia. Com uma nova onda de casos crescendo, as medidas de prevenção para COVID-19 ainda devem ser seguidas, mas o cuidado com o bem-estar psíquico deve ser levado a sério.
A SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NO BRASIL
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país que apresenta maior prevalência de depressão na América Latina. É também o país mais ansioso do mundo. E, para profissionais da psiquiatria, a solidão é reconhecida como um gatilho - um impulsor - de transtornos de humor.
Frente a um cenário de pandemia, a comunidade médica se preocupa que uma epidemia paralela afete a saúde mental da população brasileira. O aumento do sofrimento psicológico, dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais já dão indícios nesse período que foi marcado como o primeiro pico dos casos.
Para suprir uma demanda alta e ajudar os brasileiros na compreensão desse momento tão intenso, diversos profissionais de psicologia estão realizando acolhimentos virtuais. Iniciativas como a Escuta 60+, Psicologia Viva e Telavita buscam a manutenção da saúde mental durante a pandemia.
4 DICAS PARA CUIDAR DA SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Além dos cuidados profissionais, existem pequenas ações no cotidiano que podem ajudar no processo de lidar com a pandemia e com o distanciamento social. Confira algumas dicas para iniciar uma rotina mais leve e de autocuidado:
Lembre-se que você não está sozinho. Todos estão na mesma situação. E, apesar disso, cada um encontra uma melhor forma de lidar com este momento. Não se compare com outras pessoas e tente encontrar o que mais funciona para você.
Este é um momento intenso e fora do comum. É completamente normal se sentir triste, assustado e/ou menos produtivo que o habitual. Uma pandemia e o distanciamento social geram diversas emoções que são difíceis de lidar. Novos sentimentos são esperados. Não se cobre para estar bem 100% do tempo.
Observe suas demandas internas. Abafar e ignorar sentimentos não é saudável. Tente colocar tudo o que está acontecendo no mundo em perspectiva e relacione ao que você está sentindo - estão interligados? Se colocar como parte do todo vai trazer autoconhecimento e facilitará encontrar o equilíbrio da situação.
Limite o tempo ligado nas notícias. É importante estar informado, mas são muitos processos acontecendo ao mesmo tempo - e todos eles bastante intensos. Mudanças na rotina de trabalho, no relacionamento com amigos e família, dilemas políticos e financeiros em todo o mundo. Estipule quanto tempo do seu dia você pode se dedicar ao consumo de notícias e, se necessário, reduza. Não se esqueça de buscar fontes oficiais para evitar notícias falsas.
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pandemia do coronavírus já dura vários meses e, durante esse período, a liberdade de ir e vir e o convívio social foram limitados. Para cumprir a quarentena de maneira correta, o distanciamento social foi indicado por governos e instituições de saúde no mundo todo. No entanto, a solidão causada por essas restrições levantou outra preocupação: a saúde mental na pandemia. Com uma nova onda de casos crescendo, as medidas de prevenção para COVID-19 ainda devem ser seguidas, mas o cuidado com o bem-estar psíquico deve ser levado a sério.
A SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS NO BRASIL
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país que apresenta maior prevalência de depressão na América Latina. É também o país mais ansioso do mundo. E, para profissionais da psiquiatria, a solidão é reconhecida como um gatilho - um impulsor - de transtornos de humor.
Frente a um cenário de pandemia, a comunidade médica se preocupa que uma epidemia paralela afete a saúde mental da população brasileira. O aumento do sofrimento psicológico, dos sintomas psíquicos e dos transtornos mentais já dão indícios nesse período que foi marcado como o primeiro pico dos casos.
Para suprir uma demanda alta e ajudar os brasileiros na compreensão desse momento tão intenso, diversos profissionais de psicologia estão realizando acolhimentos virtuais. Iniciativas como a Escuta 60+, Psicologia Viva e Telavita buscam a manutenção da saúde mental durante a pandemia.
4 DICAS PARA CUIDAR DA SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA DO CORONAVÍRUS
Além dos cuidados profissionais, existem pequenas ações no cotidiano que podem ajudar no processo de lidar com a pandemia e com o distanciamento social. Confira algumas dicas para iniciar uma rotina mais leve e de autocuidado:
Lembre-se que você não está sozinho. Todos estão na mesma situação. E, apesar disso, cada um encontra uma melhor forma de lidar com este momento. Não se compare com outras pessoas e tente encontrar o que mais funciona para você.
Este é um momento intenso e fora do comum. É completamente normal se sentir triste, assustado e/ou menos produtivo que o habitual. Uma pandemia e o distanciamento social geram diversas emoções que são difíceis de lidar. Novos sentimentos são esperados. Não se cobre para estar bem 100% do tempo.
Observe suas demandas internas. Abafar e ignorar sentimentos não é saudável. Tente colocar tudo o que está acontecendo no mundo em perspectiva e relacione ao que você está sentindo - estão interligados? Se colocar como parte do todo vai trazer autoconhecimento e facilitará encontrar o equilíbrio da situação.
Limite o tempo ligado nas notícias. É importante estar informado, mas são muitos processos acontecendo ao mesmo tempo - e todos eles bastante intensos. Mudanças na rotina de trabalho, no relacionamento com amigos e família, dilemas políticos e financeiros em todo o mundo. Estipule quanto tempo do seu dia você pode se dedicar ao consumo de notícias e, se necessário, reduza. Não se esqueça de buscar fontes oficiais para evitar notícias falsas.