Pesquisar e produzir um relatório de no mínimo 15 linhas, sobre o descarte de lixo hospitalar, a possibilidade de reciclagem e sua importância para a biossegurança.
Atualmente, a destinação correta de resíduos tem ganhado cada vez mais espaço na mídia, o que colabora e muito para que a conscientização da população seja mais eficiente.
Todavia, há uma espécie de resíduo que, embora necessite também da correta destinação em virtude de sua periculosidade, não tem tido tanto espaço midiático: o lixo hospitalar ou Resíduo Sólido Hospitalar.
O lixo hospitalar ou Resíduo Sólido Hospitalar é produzido em grandes quantidades todos os dias, seja em clínicas, laboratórios, hospitais, consultórios, ou mesmo em ambiente hospitalar domiciliar.
Seringas, fraldas, agulhas, cateteres, sondas, materiais provenientes de exames, curativos e muitos e muitos outros resíduos hospitalares são gerados diariamente. Caso não recebam o correto descarte, representam um enorme problema de saúde, visto que esses resíduos podem contaminar o meio ambiente de uma maneira muito perigosa e, consequentemente, infectar também os seres humanos.
Para a correta destinação dos resíduos hospitalares, o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente –, exige, primeiramente, que as pessoas responsáveis por sua separação sejam devidamente treinadas.
É também do CONAMA a disponibilização de subsídios, tanto para clínicas como para hospitais e empresas especializadas, para que haja um eficiente planejamento de destinação desses resíduos.
Com relação à reciclagem, os lixos hospitalares necessitam, primeiramente, de uma separação por categorias. Na Classe 1, estão os Resíduos Perigosos, com alto risco de contaminação. Por isso esses resíduos necessitam de tratamento especial em decorrência de suas características corrosivas, tóxicas e inflamáveis.
Já na Classe 2 estão os Resíduos Não Inertes, que os próprios hospitais são responsáveis pelo descarte, uma vez que podem entrar em combustão e causar danos biodegradáveis. A periculosidade desses resíduos não é considerada alta.
Já na Classe 3 estão os Resíduos Inertes, que, após sua devida separação, deve ser recolhido pelo município e destinado à reciclagem. Estão nessa categoria os únicos resíduos hospitalares passíveis de reciclagem, subdivididos entre orgânicos e recicláveis.
Hoje, já há estudos que apontam que em torno de 90% do volume do lixo hospitalar produzido poderia ser destinado à reciclagem, uma vez que grande parte desses resíduos não sofreu interação alguma ou contaminação. Se considerarmos que em torno de 4% de todo o resíduo produzido pelo Brasil sejam composto por lixo hospitalar, o que não falta são motivos para que o processo de reciclagem desses materiais seja aprimorado.
Todavia, mesmo assim esse material ainda é descartado como material biológico, voltado, na maioria das vezes, à incineração, de acordo com o que estipula a Resolução RDC nº 33/03.
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espero ter ajudado vocês vc pode marcar como melhor resposta por favor
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Resposta:
Atualmente, a destinação correta de resíduos tem ganhado cada vez mais espaço na mídia, o que colabora e muito para que a conscientização da população seja mais eficiente.
Todavia, há uma espécie de resíduo que, embora necessite também da correta destinação em virtude de sua periculosidade, não tem tido tanto espaço midiático: o lixo hospitalar ou Resíduo Sólido Hospitalar.
O lixo hospitalar ou Resíduo Sólido Hospitalar é produzido em grandes quantidades todos os dias, seja em clínicas, laboratórios, hospitais, consultórios, ou mesmo em ambiente hospitalar domiciliar.
Seringas, fraldas, agulhas, cateteres, sondas, materiais provenientes de exames, curativos e muitos e muitos outros resíduos hospitalares são gerados diariamente. Caso não recebam o correto descarte, representam um enorme problema de saúde, visto que esses resíduos podem contaminar o meio ambiente de uma maneira muito perigosa e, consequentemente, infectar também os seres humanos.
Para a correta destinação dos resíduos hospitalares, o CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente –, exige, primeiramente, que as pessoas responsáveis por sua separação sejam devidamente treinadas.
É também do CONAMA a disponibilização de subsídios, tanto para clínicas como para hospitais e empresas especializadas, para que haja um eficiente planejamento de destinação desses resíduos.
Com relação à reciclagem, os lixos hospitalares necessitam, primeiramente, de uma separação por categorias. Na Classe 1, estão os Resíduos Perigosos, com alto risco de contaminação. Por isso esses resíduos necessitam de tratamento especial em decorrência de suas características corrosivas, tóxicas e inflamáveis.
Já na Classe 2 estão os Resíduos Não Inertes, que os próprios hospitais são responsáveis pelo descarte, uma vez que podem entrar em combustão e causar danos biodegradáveis. A periculosidade desses resíduos não é considerada alta.
Já na Classe 3 estão os Resíduos Inertes, que, após sua devida separação, deve ser recolhido pelo município e destinado à reciclagem. Estão nessa categoria os únicos resíduos hospitalares passíveis de reciclagem, subdivididos entre orgânicos e recicláveis.
Hoje, já há estudos que apontam que em torno de 90% do volume do lixo hospitalar produzido poderia ser destinado à reciclagem, uma vez que grande parte desses resíduos não sofreu interação alguma ou contaminação. Se considerarmos que em torno de 4% de todo o resíduo produzido pelo Brasil sejam composto por lixo hospitalar, o que não falta são motivos para que o processo de reciclagem desses materiais seja aprimorado.
Todavia, mesmo assim esse material ainda é descartado como material biológico, voltado, na maioria das vezes, à incineração, de acordo com o que estipula a Resolução RDC nº 33/03.
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