O ser humano é repleto de dúvidas. Uma delas, entretanto, costuma tirar o sono de muita gente: quem sou eu?
Ao longo da história da humanidade, a busca pela identidade tem sido uma constante para pensadores, que tentaram responder esta complexa questão de diferentes formas. Seja na inscrição do Templo de Apolo que diz “Conhece-te a ti mesmo”, seja na música Who Are You, da banda The Who, todos nós já tentamos responder a esta questão em algum momento, como explica a educadora Amy Adkins.
É claro que uma pergunta tão complexa quanto esta apresenta diferentes respostas, hipóteses e praticamente nenhum consenso.
Mas se são tantas pessoas capacitadas – filósofos, pesquisadores, pensadores, poetas – fazendo a mesma pergunta, então por que é tão difícil encontrar a resposta certa?
Para complicar, quando a gente se pergunta “quem sou eu”, o “sou” indica o presente, e o presente pode ser a qualquer momento, dia da semana, hora, minuto ou segundo…
E se isso parece complicado, é óbvio que fica ainda pior quando o “eu” entra em cena. Será que ele se refere ao eu físico ou ao eu emocional, com nossos pensamentos e sentimentos, ou ainda nossas ações?
A impressão que se tem é que estamos navegando por águas perigosas, talvez por isso que o historiador grego Plutarco tenha usado a história de um navio para falar sobre o assunto.
Diz a lenda que Teseu, o rei que fundou Atenas, matou sozinho o minotauro de Creta e depois voltou para casa. Durante 1 mil anos, os atenienses mantiveram no porto da cidade o navio de Teseu, reencenando atualmente a aventura do herói. Sempre que uma parte do navio ficava gasta ou era danificada, era substituída por uma peça idêntica, do mesmo material. Em um determinado momento, entretanto, o navio deixou de ter peças originais.
Plutarco notou que o navio e suas peças substituídas consistiam em um exemplo do paradoxo filosófico que gira em torno da persistência da identidade. Como pode-se substituir todas as partes de uma coisa e ela se manter a mesma?
a verdade e que nao somos nada apenas poeira comparado a esse universo imenso.
Lista de comentários
Resposta:
O ser humano é repleto de dúvidas. Uma delas, entretanto, costuma tirar o sono de muita gente: quem sou eu?
Ao longo da história da humanidade, a busca pela identidade tem sido uma constante para pensadores, que tentaram responder esta complexa questão de diferentes formas. Seja na inscrição do Templo de Apolo que diz “Conhece-te a ti mesmo”, seja na música Who Are You, da banda The Who, todos nós já tentamos responder a esta questão em algum momento, como explica a educadora Amy Adkins.
É claro que uma pergunta tão complexa quanto esta apresenta diferentes respostas, hipóteses e praticamente nenhum consenso.
Mas se são tantas pessoas capacitadas – filósofos, pesquisadores, pensadores, poetas – fazendo a mesma pergunta, então por que é tão difícil encontrar a resposta certa?
Para complicar, quando a gente se pergunta “quem sou eu”, o “sou” indica o presente, e o presente pode ser a qualquer momento, dia da semana, hora, minuto ou segundo…
E se isso parece complicado, é óbvio que fica ainda pior quando o “eu” entra em cena. Será que ele se refere ao eu físico ou ao eu emocional, com nossos pensamentos e sentimentos, ou ainda nossas ações?
A impressão que se tem é que estamos navegando por águas perigosas, talvez por isso que o historiador grego Plutarco tenha usado a história de um navio para falar sobre o assunto.
Diz a lenda que Teseu, o rei que fundou Atenas, matou sozinho o minotauro de Creta e depois voltou para casa. Durante 1 mil anos, os atenienses mantiveram no porto da cidade o navio de Teseu, reencenando atualmente a aventura do herói. Sempre que uma parte do navio ficava gasta ou era danificada, era substituída por uma peça idêntica, do mesmo material. Em um determinado momento, entretanto, o navio deixou de ter peças originais.
Plutarco notou que o navio e suas peças substituídas consistiam em um exemplo do paradoxo filosófico que gira em torno da persistência da identidade. Como pode-se substituir todas as partes de uma coisa e ela se manter a mesma?
a verdade e que nao somos nada apenas poeira comparado a esse universo imenso.