Porque eles se recusavam a adorar o imperador. Eles eram perseguidos porque se recusavam a adorar os Deuses ou participar de sacrifício, o que era esperado dos romanos.
De início, o cristianismo era apenas uma entre muitas religiões que existiam no império, mas à medida que se espalhou e deixou de ser uma religião de classes baixas, passou a constituir uma ameaça à paz social e, mais tarde, ao próprio poder imperial.
Os cristãos recusavam-se a participar nas celebrações coletivas, não prestavam culto aos deuses de Roma ou ao imperador e eram, portanto, encarados com suspeita e hostilidade pela generalidade dos cidadãos romanos.
As perseguições do reinado de Diocleciano prendem-se com as tentativas levadas a cabo pelo imperador para restaurar a unidade do império e reabilitar as antigas tradições religiosas, que os cristãos se recusavam a acatar.
Não era só, portanto, um problema religioso, mas sobretudo político. Apesar das diferenças, podemos traçar um paralelo com as perseguições aos cristãos ocorridas no Japão do século XVII.
Seja como for – e ao contrário do que aconteceu no Japão – os imperadores romanos acabaram por compreender que combater os cristãos era muito mais perigoso do que aceitá-los, o que veio a ser reconhecido pelo imperador Constantino no ano 313.
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Porque eles se recusavam a adorar o imperador. Eles eram perseguidos porque se recusavam a adorar os Deuses ou participar de sacrifício, o que era esperado dos romanos.
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De início, o cristianismo era apenas uma entre muitas religiões que existiam no império, mas à medida que se espalhou e deixou de ser uma religião de classes baixas, passou a constituir uma ameaça à paz social e, mais tarde, ao próprio poder imperial.
Os cristãos recusavam-se a participar nas celebrações coletivas, não prestavam culto aos deuses de Roma ou ao imperador e eram, portanto, encarados com suspeita e hostilidade pela generalidade dos cidadãos romanos.
As perseguições do reinado de Diocleciano prendem-se com as tentativas levadas a cabo pelo imperador para restaurar a unidade do império e reabilitar as antigas tradições religiosas, que os cristãos se recusavam a acatar.
Não era só, portanto, um problema religioso, mas sobretudo político. Apesar das diferenças, podemos traçar um paralelo com as perseguições aos cristãos ocorridas no Japão do século XVII.
Seja como for – e ao contrário do que aconteceu no Japão – os imperadores romanos acabaram por compreender que combater os cristãos era muito mais perigoso do que aceitá-los, o que veio a ser reconhecido pelo imperador Constantino no ano 313.