A Proclamação da República no Brasil, ocorrida em 15 de novembro de 1889, foi considerada um movimento de cúpula porque foi liderada por um grupo de militares e políticos de alto escalão, conhecidos como "os republicanos", que atuaram nos bastidores para derrubar a monarquia e estabelecer um regime republicano.
Diferente de outros movimentos revolucionários que ocorreram ao longo da história, a Proclamação da República não foi um levante popular massivo. Em vez disso, foi organizada por uma elite intelectual e militar que planejou e executou a mudança de regime de forma relativamente rápida e com o apoio de determinados setores da sociedade.
Esse grupo de republicanos, liderados por militares como Marechal Deodoro da Fonseca, teve influência nos quartéis e nas esferas políticas, além de contar com o apoio de algumas facções militares insatisfeitas com a monarquia e a influência da família imperial.
Os republicanos aproveitaram o descontentamento crescente com a monarquia, tanto por questões políticas quanto econômicas, para articular um golpe de Estado e proclamar a República. Eles tiveram êxito ao conquistar o apoio de um grupo de oficiais militares influentes, que ocupavam posições de liderança e comando nas forças armadas.
Assim, o movimento foi denominado "de cúpula" porque foi conduzido por um pequeno grupo de líderes políticos e militares, que tomaram a iniciativa e realizaram a mudança de regime, sem uma ampla participação popular. A população em geral não teve um papel ativo na Proclamação da República, e o evento não foi resultado de um levante popular espontâneo, mas sim de um planejamento estratégico e ação deliberada de uma elite insatisfeita com o sistema monárquico vigente.
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A Proclamação da República no Brasil, ocorrida em 15 de novembro de 1889, foi considerada um movimento de cúpula porque foi liderada por um grupo de militares e políticos de alto escalão, conhecidos como "os republicanos", que atuaram nos bastidores para derrubar a monarquia e estabelecer um regime republicano.
Diferente de outros movimentos revolucionários que ocorreram ao longo da história, a Proclamação da República não foi um levante popular massivo. Em vez disso, foi organizada por uma elite intelectual e militar que planejou e executou a mudança de regime de forma relativamente rápida e com o apoio de determinados setores da sociedade.
Esse grupo de republicanos, liderados por militares como Marechal Deodoro da Fonseca, teve influência nos quartéis e nas esferas políticas, além de contar com o apoio de algumas facções militares insatisfeitas com a monarquia e a influência da família imperial.
Os republicanos aproveitaram o descontentamento crescente com a monarquia, tanto por questões políticas quanto econômicas, para articular um golpe de Estado e proclamar a República. Eles tiveram êxito ao conquistar o apoio de um grupo de oficiais militares influentes, que ocupavam posições de liderança e comando nas forças armadas.
Assim, o movimento foi denominado "de cúpula" porque foi conduzido por um pequeno grupo de líderes políticos e militares, que tomaram a iniciativa e realizaram a mudança de regime, sem uma ampla participação popular. A população em geral não teve um papel ativo na Proclamação da República, e o evento não foi resultado de um levante popular espontâneo, mas sim de um planejamento estratégico e ação deliberada de uma elite insatisfeita com o sistema monárquico vigente.