A cidade medieval surgiu da fragmentação do Império Romano do Ocidente. O Império Romano, que se encerrou em 476 d.C., passou por um longo processo de crise a partir do século II d.C. A crise econômica, aliada ao processo de invasão dos povos germânicos, causou uma migração da população das cidades para as zonas rurais.
A invasão dos povos germânicos aconteceu, principalmente, porque esses povos procuravam terras melhores e, também, porque eles fugiam dos povos hunos, que haviam migrado da Ásia e espalhavam terror pela Europa. À medida que as invasões aconteciam, os povos germânicos realizavam saques e traziam destruição para os centros de produção de alimentos do Império Romano. A invasão dos povos germânicos também resultou no enfraquecimento das rotas comerciais.
Além da destruição, muitas fazendas romanas foram abandonadas pelos camponeses temerosos com a chegada dos germânicos. Assim, a diminuição da produção e o enfraquecimento do comércio resultaram na falta de abastecimento das cidades. Nesse cenário, a fome espalhou-se e contribuiu para o surgimento de doenças epidêmicas.
Além da falta de alimento, as cidades eram um excelente alvo para os povos germânicos, que viam no saque das cidades romanas uma ótima maneira de obter riquezas rapidamente. A cidade de Roma, capital do Império Romano, por exemplo, foi saqueada em 410, 455 e 476 por diferentes povos germânicos.
A violência, a destruição, a fome e as doenças resultaram, além da diminuição da população na Europa Ocidental, em um processo de ruralização. A população pobre passou a se abrigar próximo das residências rurais da elite romana, que era dona das terras produtivas. Isso causou um grande processo de isolamento. Nesse período, que abrangeu o século V ao século X, quase não houve comércio.
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A cidade medieval surgiu da fragmentação do Império Romano do Ocidente. O Império Romano, que se encerrou em 476 d.C., passou por um longo processo de crise a partir do século II d.C. A crise econômica, aliada ao processo de invasão dos povos germânicos, causou uma migração da população das cidades para as zonas rurais.
A invasão dos povos germânicos aconteceu, principalmente, porque esses povos procuravam terras melhores e, também, porque eles fugiam dos povos hunos, que haviam migrado da Ásia e espalhavam terror pela Europa. À medida que as invasões aconteciam, os povos germânicos realizavam saques e traziam destruição para os centros de produção de alimentos do Império Romano. A invasão dos povos germânicos também resultou no enfraquecimento das rotas comerciais.
Além da destruição, muitas fazendas romanas foram abandonadas pelos camponeses temerosos com a chegada dos germânicos. Assim, a diminuição da produção e o enfraquecimento do comércio resultaram na falta de abastecimento das cidades. Nesse cenário, a fome espalhou-se e contribuiu para o surgimento de doenças epidêmicas.
Além da falta de alimento, as cidades eram um excelente alvo para os povos germânicos, que viam no saque das cidades romanas uma ótima maneira de obter riquezas rapidamente. A cidade de Roma, capital do Império Romano, por exemplo, foi saqueada em 410, 455 e 476 por diferentes povos germânicos.
A violência, a destruição, a fome e as doenças resultaram, além da diminuição da população na Europa Ocidental, em um processo de ruralização. A população pobre passou a se abrigar próximo das residências rurais da elite romana, que era dona das terras produtivas. Isso causou um grande processo de isolamento. Nesse período, que abrangeu o século V ao século X, quase não houve comércio.