3. a) Nas duas esculturas, temos figuras históricas montadas em cavalos. Uma diferença pode ser a aparência física das estátuas, já que Marco Aurélio e Carlos Magno eram pessoas diferentes. Uma semelhança pode ser o fato de ambos estarem montados em cavalos, transmitindo uma sensação de poder e liderança.
b) A estátua de Carlos Magno foi feita durante o período medieval, quando havia um interesse em estabelecer conexões e associações com a glória e grandeza do Império Romano. Portanto, a semelhança entre a estátua de Carlos Magno e a de Marco Aurélio não foi mera coincidência, mas sim uma forma de legitimar o poder e a autoridade do imperador medieval ao se associar com uma figura icônica do passado.
c) O interesse em associar a figura de Carlos Magno à imagem de Marco Aurélio seria principalmente dos governantes medievais e da Igreja Católica. Ao fazer essa associação, eles buscavam reforçar a ideia de continuidade do poder, legitimando-o através da conexão com o prestígio e a autoridade do Império Romano.
4. a) As principais razões para as crises que levaram à queda de Roma incluem fatores como corrupção política, instabilidade econômica, invasões bárbaras, divisão do império e enfraquecimento das fronteiras.
4. b) A principal diferença entre os poderes políticos no auge do Império Romano e no período medieval é que, no Império Romano, havia uma estrutura centralizada de governo com um imperador absoluto no comando. Já no período medieval, o poder político era fragmentado em feudos e senhorios, com uma descentralização do poder e um sistema feudal em vigor.
a) As imagens mostram duas esculturas equestres diferentes, mas com algumas semelhanças. A primeira imagem é a estátua de Carlos Magno, o rei dos francos e imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que viveu entre 742 e 814 d.C. A segunda imagem é a estátua de Marco Aurélio, o imperador romano que viveu entre 121 e 180 d.C. As semelhanças entre as esculturas são:
Ambas representam os governantes com uma postura ereta e confiante, segurando um cetro ou um bastão na mão direita, como símbolo de autoridade e poder.
Ambas mostram os cavalos em movimento, com as patas dianteiras levantadas, como se estivessem galopando ou marchando.
Ambas têm um estilo realista e detalhado, com atenção às proporções, expressões e vestimentas dos personagens.
As diferenças entre as esculturas são:
A estátua de Carlos Magno é feita de bronze e mede cerca de 2,55 metros de altura. Ela foi encomendada pelo papa Leão III em 792 d.C. e colocada na Basílica de São Pedro, em Roma. Ela foi removida em 1530 pelo papa Clemente VII e levada para o Capitólio, onde está até hoje.
A estátua de Marco Aurélio é feita de bronze e mede cerca de 3,5 metros de altura. Ela foi feita por um artista desconhecido entre 176 e 180 d.C. e originalmente colocada no Fórum Romano. Ela foi preservada por séculos porque era erroneamente identificada como uma estátua de Constantino, o primeiro imperador cristão. Em 1538, ela foi transferida para o Capitólio, onde ficou até 1981, quando foi substituída por uma réplica. A original está no Museu do Palácio dos Conservadores.
b) Ao considerar o contexto em que a estátua de Carlos Magno foi feita, é possível dizer que a semelhança entre as duas esculturas não foi mera coincidência, mas sim uma forma de homenagear e imitar o modelo romano. Isso porque Carlos Magno se considerava o sucessor dos antigos imperadores romanos e tinha como objetivo restaurar a unidade política e cultural da Europa Ocidental, que havia se fragmentado após a queda do Império Romano do Ocidente3. Assim, ele adotou elementos da arte, da arquitetura, da religião e do direito romanos para legitimar seu poder e sua missão. A estátua de Carlos Magno foi inspirada na estátua de Marco Aurélio, que era vista como um exemplo de virtude, sabedoria e justiça pelos cristãos da época. Portanto, a semelhança entre as duas esculturas foi uma forma de Carlos Magno se associar à glória e à tradição romanas.
c) De quem seria o interesse em associar a figura de Carlos Magno à imagem de Marco Aurélio? Podemos pensar que esse interesse seria tanto do próprio Carlos Magno quanto do papa Leão III, que encomendou a estátua. Carlos Magno teria interesse em se associar à imagem de Marco Aurélio para reforçar sua autoridade como imperador cristão e defensor da fé, além de mostrar sua admiração pela cultura clássica. O papa Leão III teria interesse em associar a figura de Carlos Magno à imagem de Marco Aurélio para demonstrar sua gratidão e lealdade ao imperador, que o havia protegido de uma conspiração contra ele em Roma5. Além disso, o papa teria interesse em fortalecer os laços entre a Igreja e o Império, que eram aliados na época.
Espero que isso tenha te ajudado a entender melhor as esculturas ao lado e o contexto histórico em que elas foram feitas.
Resposta:
4)
a) Quais foram as principais razões da crise que levou à queda de Roma?
Existem várias teorias e fatores que tentam explicar as causas da crise e da queda do Império Romano, que foi um dos maiores e mais influentes da história. Algumas das principais razões foram:
Disputas internas pelo poder: o regime de governo de Roma mudou de República para Império com Júlio César, no século I a.C. No entanto, nem todos os imperadores respeitaram o poder do Senado e dos cidadãos romanos, gerando conflitos, conspirações e guerras civis. Além disso, muitos generais e governadores das províncias se rebelaram contra o poder central, disputando o controle do Império.
Invasões bárbaras: os “bárbaros” eram aqueles povos que viviam fora do território imperial e que os romanos não conseguiram derrotar ou assimilar. Alguns deles eram germânicos, como os godos, os francos, os vândalos e os hunos. Eles aproveitaram o enfraquecimento do exército romano e a instabilidade política para invadir e saquear as fronteiras e as cidades do Império. Alguns chefes bárbaros se tornaram reis de territórios que antes pertenciam a Roma.
Divisão entre Ocidente e Oriente: uma das medidas tomadas para melhorar a administração imperial foi dividir o Império Romano em duas partes, por volta do ano 300 d.C. A parte Ocidental teria como capital Roma; enquanto a Oriental, Bizâncio (depois chamada de Constantinopla). A divisão se revelou um fracasso, pois acentuou as diferenças culturais, econômicas e religiosas entre as duas regiões. O Império Romano do Ocidente entrou em decadência, enquanto o Império Romano do Oriente se manteve por mais tempo.
Crise econômica: o Império Romano enfrentou vários problemas econômicos, como a diminuição da produção agrícola, a escassez de mão de obra escrava, o aumento dos impostos, a inflação, a desvalorização da moeda, a corrupção e o desperdício dos recursos públicos. Esses fatores geraram pobreza, fome, desemprego e desigualdade social entre os romanos.
Crescimento do cristianismo: o cristianismo surgiu no século I d.C. como uma seita judaica que seguia os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele se espalhou rapidamente pelo Império Romano, atraindo principalmente os pobres e os escravos. Os cristãos foram perseguidos pelos imperadores romanos, que viam neles uma ameaça à ordem e à religião tradicional. No entanto, no século IV d.C., o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto aos cristãos. O cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano no final do século IV d.C., mas também provocou divisões doutrinárias e conflitos com outras religiões.
b) Qual era a principal diferença entre os poderes políticos no auge do império romano e no período medieval?
A principal diferença entre os poderes políticos no auge do império romano e no período medieval era o grau de centralização e unificação do poder. No império romano, o poder político era centralizado na figura do imperador, que tinha autoridade absoluta sobre todo o território imperial. O imperador era auxiliado por funcionários administrativos, militares, jurídicos e fiscais, que seguiam as leis e as ordens imperiais. O império romano tinha uma organização política complexa e eficiente, que garantia a unidade e a coesão do vasto domínio romano.
No período medieval, o poder político era fragmentado, com vários reinos e senhorios independentes, que não tinham uma autoridade central comum. Cada reino ou senhorio tinha seu próprio governante, que exercia o poder de forma autônoma e arbitrária. O governante era apoiado por uma nobreza feudal, que lhe devia fidelidade e serviços militares em troca de terras e privilégios. O período medieval tinha uma organização política simples e instável, que gerava conflitos e rivalidades entre os diferentes poderes locais.
Lista de comentários
Resposta:
3. a) Nas duas esculturas, temos figuras históricas montadas em cavalos. Uma diferença pode ser a aparência física das estátuas, já que Marco Aurélio e Carlos Magno eram pessoas diferentes. Uma semelhança pode ser o fato de ambos estarem montados em cavalos, transmitindo uma sensação de poder e liderança.
b) A estátua de Carlos Magno foi feita durante o período medieval, quando havia um interesse em estabelecer conexões e associações com a glória e grandeza do Império Romano. Portanto, a semelhança entre a estátua de Carlos Magno e a de Marco Aurélio não foi mera coincidência, mas sim uma forma de legitimar o poder e a autoridade do imperador medieval ao se associar com uma figura icônica do passado.
c) O interesse em associar a figura de Carlos Magno à imagem de Marco Aurélio seria principalmente dos governantes medievais e da Igreja Católica. Ao fazer essa associação, eles buscavam reforçar a ideia de continuidade do poder, legitimando-o através da conexão com o prestígio e a autoridade do Império Romano.
4. a) As principais razões para as crises que levaram à queda de Roma incluem fatores como corrupção política, instabilidade econômica, invasões bárbaras, divisão do império e enfraquecimento das fronteiras.
4. b) A principal diferença entre os poderes políticos no auge do Império Romano e no período medieval é que, no Império Romano, havia uma estrutura centralizada de governo com um imperador absoluto no comando. Já no período medieval, o poder político era fragmentado em feudos e senhorios, com uma descentralização do poder e um sistema feudal em vigor.
Resposta:
3)
a) As imagens mostram duas esculturas equestres diferentes, mas com algumas semelhanças. A primeira imagem é a estátua de Carlos Magno, o rei dos francos e imperador do Sacro Império Romano-Germânico, que viveu entre 742 e 814 d.C. A segunda imagem é a estátua de Marco Aurélio, o imperador romano que viveu entre 121 e 180 d.C. As semelhanças entre as esculturas são:
Ambas representam os governantes com uma postura ereta e confiante, segurando um cetro ou um bastão na mão direita, como símbolo de autoridade e poder.
Ambas mostram os cavalos em movimento, com as patas dianteiras levantadas, como se estivessem galopando ou marchando.
Ambas têm um estilo realista e detalhado, com atenção às proporções, expressões e vestimentas dos personagens.
As diferenças entre as esculturas são:
A estátua de Carlos Magno é feita de bronze e mede cerca de 2,55 metros de altura. Ela foi encomendada pelo papa Leão III em 792 d.C. e colocada na Basílica de São Pedro, em Roma. Ela foi removida em 1530 pelo papa Clemente VII e levada para o Capitólio, onde está até hoje.
A estátua de Marco Aurélio é feita de bronze e mede cerca de 3,5 metros de altura. Ela foi feita por um artista desconhecido entre 176 e 180 d.C. e originalmente colocada no Fórum Romano. Ela foi preservada por séculos porque era erroneamente identificada como uma estátua de Constantino, o primeiro imperador cristão. Em 1538, ela foi transferida para o Capitólio, onde ficou até 1981, quando foi substituída por uma réplica. A original está no Museu do Palácio dos Conservadores.
b) Ao considerar o contexto em que a estátua de Carlos Magno foi feita, é possível dizer que a semelhança entre as duas esculturas não foi mera coincidência, mas sim uma forma de homenagear e imitar o modelo romano. Isso porque Carlos Magno se considerava o sucessor dos antigos imperadores romanos e tinha como objetivo restaurar a unidade política e cultural da Europa Ocidental, que havia se fragmentado após a queda do Império Romano do Ocidente3. Assim, ele adotou elementos da arte, da arquitetura, da religião e do direito romanos para legitimar seu poder e sua missão. A estátua de Carlos Magno foi inspirada na estátua de Marco Aurélio, que era vista como um exemplo de virtude, sabedoria e justiça pelos cristãos da época. Portanto, a semelhança entre as duas esculturas foi uma forma de Carlos Magno se associar à glória e à tradição romanas.
c) De quem seria o interesse em associar a figura de Carlos Magno à imagem de Marco Aurélio? Podemos pensar que esse interesse seria tanto do próprio Carlos Magno quanto do papa Leão III, que encomendou a estátua. Carlos Magno teria interesse em se associar à imagem de Marco Aurélio para reforçar sua autoridade como imperador cristão e defensor da fé, além de mostrar sua admiração pela cultura clássica. O papa Leão III teria interesse em associar a figura de Carlos Magno à imagem de Marco Aurélio para demonstrar sua gratidão e lealdade ao imperador, que o havia protegido de uma conspiração contra ele em Roma5. Além disso, o papa teria interesse em fortalecer os laços entre a Igreja e o Império, que eram aliados na época.
Espero que isso tenha te ajudado a entender melhor as esculturas ao lado e o contexto histórico em que elas foram feitas.
Resposta:
4)
a) Quais foram as principais razões da crise que levou à queda de Roma?
Existem várias teorias e fatores que tentam explicar as causas da crise e da queda do Império Romano, que foi um dos maiores e mais influentes da história. Algumas das principais razões foram:
Disputas internas pelo poder: o regime de governo de Roma mudou de República para Império com Júlio César, no século I a.C. No entanto, nem todos os imperadores respeitaram o poder do Senado e dos cidadãos romanos, gerando conflitos, conspirações e guerras civis. Além disso, muitos generais e governadores das províncias se rebelaram contra o poder central, disputando o controle do Império.
Invasões bárbaras: os “bárbaros” eram aqueles povos que viviam fora do território imperial e que os romanos não conseguiram derrotar ou assimilar. Alguns deles eram germânicos, como os godos, os francos, os vândalos e os hunos. Eles aproveitaram o enfraquecimento do exército romano e a instabilidade política para invadir e saquear as fronteiras e as cidades do Império. Alguns chefes bárbaros se tornaram reis de territórios que antes pertenciam a Roma.
Divisão entre Ocidente e Oriente: uma das medidas tomadas para melhorar a administração imperial foi dividir o Império Romano em duas partes, por volta do ano 300 d.C. A parte Ocidental teria como capital Roma; enquanto a Oriental, Bizâncio (depois chamada de Constantinopla). A divisão se revelou um fracasso, pois acentuou as diferenças culturais, econômicas e religiosas entre as duas regiões. O Império Romano do Ocidente entrou em decadência, enquanto o Império Romano do Oriente se manteve por mais tempo.
Crise econômica: o Império Romano enfrentou vários problemas econômicos, como a diminuição da produção agrícola, a escassez de mão de obra escrava, o aumento dos impostos, a inflação, a desvalorização da moeda, a corrupção e o desperdício dos recursos públicos. Esses fatores geraram pobreza, fome, desemprego e desigualdade social entre os romanos.
Crescimento do cristianismo: o cristianismo surgiu no século I d.C. como uma seita judaica que seguia os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele se espalhou rapidamente pelo Império Romano, atraindo principalmente os pobres e os escravos. Os cristãos foram perseguidos pelos imperadores romanos, que viam neles uma ameaça à ordem e à religião tradicional. No entanto, no século IV d.C., o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto aos cristãos. O cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano no final do século IV d.C., mas também provocou divisões doutrinárias e conflitos com outras religiões.
b) Qual era a principal diferença entre os poderes políticos no auge do império romano e no período medieval?
A principal diferença entre os poderes políticos no auge do império romano e no período medieval era o grau de centralização e unificação do poder. No império romano, o poder político era centralizado na figura do imperador, que tinha autoridade absoluta sobre todo o território imperial. O imperador era auxiliado por funcionários administrativos, militares, jurídicos e fiscais, que seguiam as leis e as ordens imperiais. O império romano tinha uma organização política complexa e eficiente, que garantia a unidade e a coesão do vasto domínio romano.
No período medieval, o poder político era fragmentado, com vários reinos e senhorios independentes, que não tinham uma autoridade central comum. Cada reino ou senhorio tinha seu próprio governante, que exercia o poder de forma autônoma e arbitrária. O governante era apoiado por uma nobreza feudal, que lhe devia fidelidade e serviços militares em troca de terras e privilégios. O período medieval tinha uma organização política simples e instável, que gerava conflitos e rivalidades entre os diferentes poderes locais.