O aumento da expectativa de vida nas modernas sociedades é resultado das conquistas tanto no campo de desenvolvimento econômico quanto na saúde pública. Esta é a mais significante revolução produzida no último século. No entanto, a maioria das pessoas idosas nos países em desenvolvimento não tem acesso a sistemas de saúde e de seguridade social adequados as suas necessidades.
Mesmo considerando os países desenvolvidos, colocados lado a lado, num grande "cenário mundial", ainda se detectam lacunas e desequilíbrio na distribuição de recursos. O maior desafio é equilibrar medidas necessárias para o curto e o longo prazo. Isto porque este tema traz à baila a necessidade do desenvolvimento de uma "solidariedade planetária" em três grandes dimensões: a solidariedade entre gerações, a solidariedade para assumir riscos e a solidariedade na distribuição de recursos.
O envelhecimento de uma população está condicionado por seus padrões de integração social, de gênero, com a estabilidade econômica e pela existência de miséria e pobreza. Com isto, para ser resolutiva, a saúde só pode ser considerada transversalmente a estas dimensões. A saúde não pode ser considerada isolada deste contexto.
À medida que as sociedades envelhecem, os problemas de saúde entre idosos desafiam os sistemas de saúde e de seguridade social. O adoecimento não precisa ser uma conseqüência inevitável da velhice, nem precisa estar limitado a este contingente populacional. Além disso, os avanços na ciência da saúde e tecnologia tornaram possível uma vida com mais qualidade na velhice. Para isso, estratégias de prevenção, focadas em abordagens intergeracionais, tornaram-se mais importantes para resolver os desafios de hoje e os de amanhã.
Assim, este número temático visa contribuir para a reflexão sobre a produção de cuidados à pessoa idosa. Neste sentido, há um especial destaque para o desafio de dar conta das implicações do envelhecimento para o sistema de saúde, principalmente em relação aos cuidados de longo prazo para o idoso frágil e dependente.
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Resposta:
A TERCEIRA IDADE
O aumento da expectativa de vida nas modernas sociedades é resultado das conquistas tanto no campo de desenvolvimento econômico quanto na saúde pública. Esta é a mais significante revolução produzida no último século. No entanto, a maioria das pessoas idosas nos países em desenvolvimento não tem acesso a sistemas de saúde e de seguridade social adequados as suas necessidades.
Mesmo considerando os países desenvolvidos, colocados lado a lado, num grande "cenário mundial", ainda se detectam lacunas e desequilíbrio na distribuição de recursos. O maior desafio é equilibrar medidas necessárias para o curto e o longo prazo. Isto porque este tema traz à baila a necessidade do desenvolvimento de uma "solidariedade planetária" em três grandes dimensões: a solidariedade entre gerações, a solidariedade para assumir riscos e a solidariedade na distribuição de recursos.
O envelhecimento de uma população está condicionado por seus padrões de integração social, de gênero, com a estabilidade econômica e pela existência de miséria e pobreza. Com isto, para ser resolutiva, a saúde só pode ser considerada transversalmente a estas dimensões. A saúde não pode ser considerada isolada deste contexto.
À medida que as sociedades envelhecem, os problemas de saúde entre idosos desafiam os sistemas de saúde e de seguridade social. O adoecimento não precisa ser uma conseqüência inevitável da velhice, nem precisa estar limitado a este contingente populacional. Além disso, os avanços na ciência da saúde e tecnologia tornaram possível uma vida com mais qualidade na velhice. Para isso, estratégias de prevenção, focadas em abordagens intergeracionais, tornaram-se mais importantes para resolver os desafios de hoje e os de amanhã.
Assim, este número temático visa contribuir para a reflexão sobre a produção de cuidados à pessoa idosa. Neste sentido, há um especial destaque para o desafio de dar conta das implicações do envelhecimento para o sistema de saúde, principalmente em relação aos cuidados de longo prazo para o idoso frágil e dependente.
PFVVVV DÁ COMO MELHOR RESPOSTA?