Produza uma crônica a partir de uma situação que tenha como tema a solidariedade. Deixe claro para o leitor: ★ Tema, assunto e cenário. ★ Situação do cotidiano retratada. ★ Tom do texto e foco narrativo.
Explicação:Na rua estreita de paralelepípedos, entre edificações antiquadas e árvores frondosas, desenrolava-se cotidianamente um panorama familiar. Naquele ponto da esquina, manifestava-se a autêntica essência da solidariedade em meio à voracidade da vida citadina.
O sol começava a declinar, tingindo o firmamento com matizes alaranjados enquanto as sombras se alongavam pelo solo. Era nesse momento que dona Ana, uma anciã de madeixas prateadas e olhar sereno, montava sua pequena barraca improvisada com algumas frutas da estação. Seu semblante rugoso pelo tempo e suas mãos calosas denotavam anos de labor árduo.
Por ali transitavam os mais variados indivíduos: o profissional apressado, a mãe conduzindo seu carrinho de infante, o estudante absorto em seus fones de ouvido. Contudo, havia um ponto em comum entre todos eles: ao se aproximarem da bancada de dona Ana, algo mágico se desencadeava.
Era como se um ímã invisível os atraísse para aquele espaço singelo, porém repleto de calor humano. Alguns paravam para adquirir uma maçã ou uma laranja, outros apenas para trocar algumas palavras com a senhora afável que sempre ostentava um sorriso amistoso nos lábios.
O mais extraordinário, todavia, residia naquilo que ocorria com aqueles destituídos de quaisquer recursos financeiros. Sempre havia um espaço reservado para eles ali, um gesto que ressoava a essência da solidariedade. Dona Ana nunca os deixava partir de mãos vazias, oferecendo uma fruta ou um pedaço de pão com um olhar compassivo e desprovido de julgamentos.
Era como se aquela bancada não fosse apenas um ponto de venda de frutas, mas sim um refúgio para os corações exauridos e carentes. Ali, a solidariedade não se manifestava apenas nos atos, mas na presença acolhedora de dona Ana, que ofertava mais do que alimentos: oferecia um fragmento de calor humano em meio à aspereza da urbe.
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Explicação:Na rua estreita de paralelepípedos, entre edificações antiquadas e árvores frondosas, desenrolava-se cotidianamente um panorama familiar. Naquele ponto da esquina, manifestava-se a autêntica essência da solidariedade em meio à voracidade da vida citadina.
O sol começava a declinar, tingindo o firmamento com matizes alaranjados enquanto as sombras se alongavam pelo solo. Era nesse momento que dona Ana, uma anciã de madeixas prateadas e olhar sereno, montava sua pequena barraca improvisada com algumas frutas da estação. Seu semblante rugoso pelo tempo e suas mãos calosas denotavam anos de labor árduo.
Por ali transitavam os mais variados indivíduos: o profissional apressado, a mãe conduzindo seu carrinho de infante, o estudante absorto em seus fones de ouvido. Contudo, havia um ponto em comum entre todos eles: ao se aproximarem da bancada de dona Ana, algo mágico se desencadeava.
Era como se um ímã invisível os atraísse para aquele espaço singelo, porém repleto de calor humano. Alguns paravam para adquirir uma maçã ou uma laranja, outros apenas para trocar algumas palavras com a senhora afável que sempre ostentava um sorriso amistoso nos lábios.
O mais extraordinário, todavia, residia naquilo que ocorria com aqueles destituídos de quaisquer recursos financeiros. Sempre havia um espaço reservado para eles ali, um gesto que ressoava a essência da solidariedade. Dona Ana nunca os deixava partir de mãos vazias, oferecendo uma fruta ou um pedaço de pão com um olhar compassivo e desprovido de julgamentos.
Era como se aquela bancada não fosse apenas um ponto de venda de frutas, mas sim um refúgio para os corações exauridos e carentes. Ali, a solidariedade não se manifestava apenas nos atos, mas na presença acolhedora de dona Ana, que ofertava mais do que alimentos: oferecia um fragmento de calor humano em meio à aspereza da urbe.