A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguineo dentro dos vasos sanguíneos, tendo uma maior incidência em uma ou mais veias de grande e médio calibre na região dos membros inferiores. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue de forma parcial ou total causando inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Trombose venosa profunda (TVP) e tromboembolismo pulmonar (TEP) estão ligados de maneira inseparável como uma progressão do processo de uma doença. A maioria dos embolos pulmonares se origina nas veias profundas das extremidades inferiores ou da pelve. Se a suspeita de TEP e TVP é confirmada, nenhuma investigação adicional é necessária. Embora a anticoagulação diminua consideravelmente a taxa de mortalidade por doença tromboembólica recorrente nos pacientes devidamente tratados, a anticoagulação por si só produz elevação das taxas de morbidade e mortalidade. Por esse motivo, a terapia com anticoagulantes durante longo prazo deve ser reservada para pacientes com doença tromboembolica comprovada. O TEP é a mais prevenível causa de mortes hospitalares. Como não há sinais e sintomas específicos de TEP, o diagnóstico recai sobre os exames de imagem. Até recentemente, os principais métodos de imagem utilizados para diagnóstico de TEP eram a cintilografia ventilatória e perfusional (V/Q), a ultra-sonografia (US) de veias de membro inferior e a angiografia pulmonar. Apesar do desenvolvimento de vários algoritmos diagnósticos, em muitos casos um diagnóstico definitivo não pode ser feito devido às limitações desses testes. No início dos anos 90, a introdução da tomografia computadorizada (TC) helicoidal modificou dramaticamente a avaliação das artérias pulmonares, tornando possível o acesso a anormalidades endovasculares e a detecção de trombos intraluminais.
1)Tendo como exemplo uma trombose na veia poplitea, e caso este trombo se solte (Tromboembolia) na corrente sanguínea. Utilizando seus conhecimentos de Anatomia do Sistema Cardiovascular descreva o percurso deste embolo citando por quais estruturas Anatômicas (Veias, artérias e Compartimentos Cardíacos) este embolo irá passar?
2)Descreva as diferenças anatômicas entre os tipos de vasos sanguíneos e explique porque as tromboses são mais comuns veias do que artérias?
Resposta: A veia poplítea tem uma trajetória ao lado da artéria poplítea e carrega sangue da articulação do joelho e músculos na coxa e da porção posterior da panturrilha em direção ao coração, a trombose da veia poplítea é quando há formação de coágulos sanguíneos em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas, esses coágulos podem obstruir o fluxo de sangue e causar inchaço e dor, incômodo, sensibilidade na região, e quando um coágulo se soltam ele se movimenta na corrente sanguínea geralmente em direção aos pulmões (embolia pulmonar). Como quase qualquer coágulo pode se soltar e se tornar uma embolia, os médicos às vezes designam a TVP como “doença tromboembólica”
A trombose venosa profunda é mais comum nas pernas ou pelve, mas também pode se desenvolver, ocasionalmente, nos braços.
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Resposta: A veia poplítea tem uma trajetória ao lado da artéria poplítea e carrega sangue da articulação do joelho e músculos na coxa e da porção posterior da panturrilha em direção ao coração, a trombose da veia poplítea é quando há formação de coágulos sanguíneos em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas, esses coágulos podem obstruir o fluxo de sangue e causar inchaço e dor, incômodo, sensibilidade na região, e quando um coágulo se soltam ele se movimenta na corrente sanguínea geralmente em direção aos pulmões (embolia pulmonar). Como quase qualquer coágulo pode se soltar e se tornar uma embolia, os médicos às vezes designam a TVP como “doença tromboembólica”
A trombose venosa profunda é mais comum nas pernas ou pelve, mas também pode se desenvolver, ocasionalmente, nos braços.