Quais são as principais ameaças à conservação da fauna e da flora brasileiras? Cite alguns fatores que contribuem para a perda de biodiversidade no país e como eles podem ser minimizados ou evitados.
As principais ameaças à conservação da fauna e da flora brasileiras são:
- Desmatamento: é a destruição ou remoção da vegetação natural para fins de exploração madeireira, agropecuária, mineração, urbanização ou outras atividades humanas. O desmatamento provoca a perda de habitat, a fragmentação de ecossistemas, a redução da biodiversidade, a emissão de gases de efeito estufa, a alteração do ciclo hidrológico e a erosão do solo. O desmatamento pode ser minimizado ou evitado por meio de políticas públicas de controle e fiscalização, incentivos à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais, educação ambiental, recuperação de áreas degradadas e criação de unidades de conservação.
- Agropecuária: é a atividade que envolve a produção de alimentos e matérias-primas de origem vegetal ou animal. A agropecuária é responsável por grande parte do desmatamento no Brasil, principalmente na Amazônia e no Cerrado, onde avança sobre áreas de florestas e savanas. A agropecuária também gera impactos como a poluição dos solos e das águas por agrotóxicos e fertilizantes, a introdução de espécies exóticas invasoras, a transmissão de doenças entre animais domésticos e silvestres e o conflito com populações tradicionais e indígenas. A agropecuária pode ser minimizada ou evitada por meio de práticas de manejo sustentável, como a agrofloresta, a agricultura orgânica, a integração lavoura-pecuária-floresta, a diversificação de culturas, a rotação de pastagens e a certificação ambiental.
- Mineração: é a atividade que envolve a extração de minerais metálicos ou não metálicos do subsolo. A mineração é uma das principais fontes de renda e de desenvolvimento econômico do Brasil, mas também gera impactos ambientais negativos, como o desmatamento, a degradação da paisagem, a contaminação dos solos e das águas por metais pesados e rejeitos, a emissão de poeira e ruídos, a perda de biodiversidade, o deslocamento de populações e o risco de acidentes e desastres ambientais. A mineração pode ser minimizada ou evitada por meio de medidas de prevenção, mitigação e compensação dos danos ambientais, como o licenciamento ambiental, o monitoramento e a fiscalização, o uso de tecnologias limpas, a recuperação de áreas mineradas e a responsabilização dos agentes poluidores.
- Desertificação: é o processo de degradação dos solos e da vegetação em áreas secas ou semiáridas, que resulta na perda da capacidade produtiva e da biodiversidade. A desertificação é causada por fatores naturais, como a variação climática, e por fatores antrópicos, como o desmatamento, a agricultura intensiva, a pecuária extensiva, a irrigação inadequada, a queima de biomassa e a exploração de lenha. A desertificação afeta principalmente o bioma Caatinga, que ocupa cerca de 10% do território brasileiro e abriga cerca de 27 milhões de habitantes. A desertificação pode ser minimizada ou evitada por meio de ações de combate à pobreza, à fome e à desigualdade social, de promoção do desenvolvimento sustentável, de conservação e recuperação dos recursos naturais, de educação ambiental e de participação da sociedade civil.
- Caça ilegal e pesca predatória: são atividades que envolvem a captura ou a morte de animais silvestres ou aquáticos, sem autorização ou em desacordo com as normas legais. A caça ilegal e a pesca predatória são motivadas por diversos fatores, como a subsistência, o comércio, o lazer, a cultura, a religião ou a vingança. A caça ilegal e a pesca predatória provocam a redução das populações animais, o desequilíbrio ecológico, a perda de serviços ambientais, a extinção de espécies, a transmissão de doenças, a violação dos direitos humanos e o conflito com a conservação da biodiversidade. A caça ilegal e a pesca predatória podem ser minimizadas ou evitadas por meio de políticas públicas de proteção e manejo da fauna, de fiscalização e repressão, de incentivos à criação e ao consumo de animais domésticos ou exóticos legalizados, de educação ambiental, de valorização da cultura e da tradição locais e de envolvimento das comunidades na gestão dos recursos naturais.
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As principais ameaças à conservação da fauna e da flora brasileiras são:
- Desmatamento: é a destruição ou remoção da vegetação natural para fins de exploração madeireira, agropecuária, mineração, urbanização ou outras atividades humanas. O desmatamento provoca a perda de habitat, a fragmentação de ecossistemas, a redução da biodiversidade, a emissão de gases de efeito estufa, a alteração do ciclo hidrológico e a erosão do solo. O desmatamento pode ser minimizado ou evitado por meio de políticas públicas de controle e fiscalização, incentivos à conservação e ao uso sustentável dos recursos naturais, educação ambiental, recuperação de áreas degradadas e criação de unidades de conservação.
- Agropecuária: é a atividade que envolve a produção de alimentos e matérias-primas de origem vegetal ou animal. A agropecuária é responsável por grande parte do desmatamento no Brasil, principalmente na Amazônia e no Cerrado, onde avança sobre áreas de florestas e savanas. A agropecuária também gera impactos como a poluição dos solos e das águas por agrotóxicos e fertilizantes, a introdução de espécies exóticas invasoras, a transmissão de doenças entre animais domésticos e silvestres e o conflito com populações tradicionais e indígenas. A agropecuária pode ser minimizada ou evitada por meio de práticas de manejo sustentável, como a agrofloresta, a agricultura orgânica, a integração lavoura-pecuária-floresta, a diversificação de culturas, a rotação de pastagens e a certificação ambiental.
- Mineração: é a atividade que envolve a extração de minerais metálicos ou não metálicos do subsolo. A mineração é uma das principais fontes de renda e de desenvolvimento econômico do Brasil, mas também gera impactos ambientais negativos, como o desmatamento, a degradação da paisagem, a contaminação dos solos e das águas por metais pesados e rejeitos, a emissão de poeira e ruídos, a perda de biodiversidade, o deslocamento de populações e o risco de acidentes e desastres ambientais. A mineração pode ser minimizada ou evitada por meio de medidas de prevenção, mitigação e compensação dos danos ambientais, como o licenciamento ambiental, o monitoramento e a fiscalização, o uso de tecnologias limpas, a recuperação de áreas mineradas e a responsabilização dos agentes poluidores.
- Desertificação: é o processo de degradação dos solos e da vegetação em áreas secas ou semiáridas, que resulta na perda da capacidade produtiva e da biodiversidade. A desertificação é causada por fatores naturais, como a variação climática, e por fatores antrópicos, como o desmatamento, a agricultura intensiva, a pecuária extensiva, a irrigação inadequada, a queima de biomassa e a exploração de lenha. A desertificação afeta principalmente o bioma Caatinga, que ocupa cerca de 10% do território brasileiro e abriga cerca de 27 milhões de habitantes. A desertificação pode ser minimizada ou evitada por meio de ações de combate à pobreza, à fome e à desigualdade social, de promoção do desenvolvimento sustentável, de conservação e recuperação dos recursos naturais, de educação ambiental e de participação da sociedade civil.
- Caça ilegal e pesca predatória: são atividades que envolvem a captura ou a morte de animais silvestres ou aquáticos, sem autorização ou em desacordo com as normas legais. A caça ilegal e a pesca predatória são motivadas por diversos fatores, como a subsistência, o comércio, o lazer, a cultura, a religião ou a vingança. A caça ilegal e a pesca predatória provocam a redução das populações animais, o desequilíbrio ecológico, a perda de serviços ambientais, a extinção de espécies, a transmissão de doenças, a violação dos direitos humanos e o conflito com a conservação da biodiversidade. A caça ilegal e a pesca predatória podem ser minimizadas ou evitadas por meio de políticas públicas de proteção e manejo da fauna, de fiscalização e repressão, de incentivos à criação e ao consumo de animais domésticos ou exóticos legalizados, de educação ambiental, de valorização da cultura e da tradição locais e de envolvimento das comunidades na gestão dos recursos naturais.